Anais - 13º CBCENF

Resumos

Título RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE: PERSPECTIVAS PARA O TRABALHO EM EQUIPE
Autores
AUDIR GIORDANO COELHO GUIMARAES (Relator)
RODRIGO SANCHES PERES
ANNA CLÁUDIA YOKOYAMA DOS ANJOS
GIZELLE MENDES
MARIANA GUERRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Multiprofissionalidade e democracia
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Com o intuito de promover condições necessárias para a alteração do modelo assistencial restritivo vigente na atenção à saúde e, conseqüentemente, para a reorganização dos serviços oferecidos à comunidade, de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde, o Estado implementou como estratégia o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (PRMS). A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi contemplada para oferecer um PRMS, o qual está em seu primeiro ano de funcionamento, oferecendo 24 vagas em diversas profissões, em 8 áreas de especialidades, visando a formação em serviço através do trabalho em equipe. Como uma das atividades desenvolvidas pelos residentes, tem-se os estudos de caso (EC) multiprofissionais. Esta é uma atividade amplamente utilizada tanto para fins de pesquisa quanto para fins de assistência. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de um grupo de residentes do PRMS-UFU (área de concentração Atenção em Oncologia) na execução de um EC multiprofissional. METODOLOGIA: A coleta dos dados para o estudo de caso foi realizada mediante o emprego de parâmetros estabelecidos pela literatura científica em Enfermagem, Odontologia e Psicologia para a avaliação de pacientes hospitalizados. Foram realizadas também a síntese e a discussão dos dados obtidos em equipe para o posterior delineamento de intervenções multiprofissionais a serem realizadas. JUSTIFICATIVA: O PRMS tende a viabilizar uma situação favorável para o trabalho em equipe, especialmente por meio da realização de EC, na medida em que estabelece um canal de comunicação potencialmente profícuo entre profissionais de saúde de formações distintas. DISCUSSÃO: Observou-se a necessidade dos profissionais de saúde envolvidos no PRMS de buscar uma forma de organização capaz de substituir o modelo assistencial restritivo. A realização do EC em questão se revelou um caminho importante nesse sentido, assim como colocou em evidência alguns obstáculos que a ele se impõe. A hierarquia existente entre os profissionais que constituem a equipe representa um desses obstáculos. CONCLUSÃO: O PRMS tende a concretizar uma abordagem global do paciente, por meio da qual o mesmo é visto como um todo, em seus aspectos biopsicossociais. Dessa forma, o trabalho em equipe mostra-se fundamental para que o atendimento em saúde alcance uma integração apropriada e, assim, o sujeito receba um cuidado humanizado.