Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título IMPORTANCIA DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO AVE, A PARTIR DA LEITURA CRÍTICA DA FICHA B DO HIPERDIA.
Autores
FLÁVIO MOREIRA FIGUEREDO (Relator)
IVANETE SANTOS DA CRUZ
MARTA LACERDA SANTOS
CRISTINA SANTOS RAMOS
JOÃO FILHO
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Objetiva analisar o perfil dos hipertensos cadastrados no Hiperdia. Conhecer a incidência do AVE na cidade estudada, e expor as ações de enfermagem no PSF que podem auxiliar na prevenção do mesmo. Identificar as lacunas no atendimento dos hipertensos cadastrados. O presente estudo foi desenvolvido na cidade de Itamaraju/BA, do dia 15/03 ao 15/06/07. Utilizamos como instrumentos as 54 fichas B-HA do SIAB de quatro PSF´s e um questionário feito com 26 pacientes com AVE, ou familiar responsável, com questões fechadas. Para identificar os resultados fizemos o levantamento dos dados: idade, padrão alimentar, tabagismo, exercícios físicos, uso de medicação, e valores da P.A.. Os dados obtidos foram agrupados, ordenados, processados, considerando-se as variáveis estudadas e comparando-as com a bibliografia disponível sobre o assunto. As normas adotadas foram ABNT. Soares (2005) relata em um estudo, que em alguns PSF´s estudados por ele, havia uma deficiência no repasse, discussão ou implantação de ações de enfermagem desenvolvidas a partir da leitura dos dados gerados nos registros do SIAB. Identificou também que os campos que mais geraram dúvidas no preenchimento da ficha B-HA era o da Pressão arterial e dieta. As ações que podem ser tomadas pela enfermagem objetivando remover os fatores de risco segundo o Ministério da Saúde (2002) é a implantação de programas de exercícios físicos, campanhas educativas periódicas abordando os fatores de risco. Neste estudo podemos constatar que os pacientes que praticavam exercícios físicos tinham uma variação da P.A. mensal de no máximo 10 mmhg, enquanto os sedentários oscilante em valores superiores; 93 % faziam uso diário da medicação prescrita; 41 % controlavam a alimentação; só 25 % se exercitavam. Da entrevista aos pacientes com AVE, constatamos que 76 % tinham história de hipertensão; 28 % fumantes; somente 36% praticavam exercícios físicos antes do AVE. Diante da realidade, deve-se enfatizar a preveção e educação continuada.