Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL USUÁRIOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE
Autores
ANA PAULA PEREIRA FERNANDES (Relator)
MARIA DE FÁTIMA MANTOVANI
JÉSSICA ALLINE PEREIRA RODRIGUES
JANAÍNA MARIELEN BANDEIRA
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Com o objetivo de caracterizar o perfil dos portadores de doença crônica, foi realizada uma pesquisa, de natureza descritiva e abordagem quantitativa, por meio de instrumento de coleta de dados, com 94 portadores de hipertensão arterial usuários de uma Unidade de Saúde do Município de Colombo/PR. Dentre os entrevistados, 73% é do sexo feminino, com idade predominando entre 51 a 70 anos e 61% tem renda entre um e três salários mínimos. 46% da amostra possui nível de instrução de 1ª a 4ª série do ensino fundamental e 41% identificou-se como sendo do lar. O IMC dos entrevistados apresentou - se elevado em sua maioria, estando 27% em sobrepeso. Dos entrevistados, 43% não pratica atividade física. Tabagismo e Etilismo mostraram-se presentes, com 10% e 11%, respectivamente. Das 69 mulheres entrevistadas, apenas 10% relatam o uso de anticoncepcional. 63% da amostra possui história de doença crônica na família. Quanto ao conhecimento dos usuários sobre a doença, 9% afirmaram que a HAS tem cura; 3% relataram não ter cura; 24% afirmaram ser necessário o controle da alimentação para a manutenção dos níveis pressóricos; 19% relataram as possíveis complicações da HAS; 21% descreveram os sintomas como definição da doença; 1% relataram o benefício da atividade física no controle da pressão arterial; 19% citaram o sal como agravante da doença; 4% referiram que o álcool e o tabaco elevam a pressão arterial e 2% afirmaram que o estresse é influente nos níveis pressóricos. 56% afirmaram estarem cientes das complicações da HAS, 26% afirmaram que a doença interferiu, de alguma forma, em sua vida e 24% relataram ter dificuldade no tratamento. É papel da equipe de saúde esclarecer sobre a doença e suas complicações e hábitos de vida que precisam ser modificados para alcance da terapêutica proposta, conscientizando o indivíduo sobre sua condição de saúde e instigando no mesmo o desejo de mudança e conseqüente melhora da qualidade de vida.