SEXUALIDADE NO CLIMATÉRIO: VIVÊNCIAS DE
MULHERES PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O presente trabalho propôs-se a descrever e analisar as vivências da mulher profissional de saúde sobre sua sexualidade no climatério. As mulheres que vivenciam essa fase experimentam alterações que afetam seu equilíbrio físico, social, espiritual e emocional. Isso faz com que muitas sofram e considere o período como crítico, que acaba por interferir principalmente em sua sexualidade. Para tal estudo utilizou-se a pesquisa qualitativa e seguiu-se as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os dados foram obtidos através de um roteiro contendo aspectos sócio-demográfico e questões sobre a vivência da sexualidade no climatério. Os sujeitos foram 10 mulheres profissionais de saúde, entre 40 e 60 anos que estão vivenciando o período do climatério, dentre as quais participaram 08 enfermeiras, 01 fisioterapeuta e 01 psicóloga. Os relatos estão dispostos em três categorias temáticas. A vivência de uma sexualidade saudável está intimamente associada ao relacionamento conjugal prazeroso vivenciado ao longo dos anos. As modificações biológicas do climatério foram observadas apenas em alguns sujeitos e quando surgiram não provocaram grandes transtornos ou incômodos na vida destas mulheres. A imagem e representação do climatério significou melhor fase, melhor idade tanto nos aspectos profissionais quanto aos relacionados a sexualidade. Conclui-se que a história e qualidade de vida além de fatores sócio-econômicos e culturais fazem com que as mulheres vivenciem este período do climatério de forma saudável e livre de conflitos. Espera-se que esse estudo possa contribuir para a reflexão dos profissionais de saúde que prestam assistência à clientela feminina, não estejam apenas imbuídos em resolver os aspectos biológicos ligados ao climatério, mas também os aspectos psicossociais, culturais, inclusive os concernentes à sexualidade.
UNITERMOS: Sexualidade, Climatério, Profissionais de Sa |