Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título PROMOÇÃO DA EQUIDADE À PORTADORES DE SINDROMES GENÉTICAS NO SERVIÇO DE SAÚDE: UM MODELO ESQUEMÁTICO
Autores
EMILIO DARLAN ALMEIDA BARBOZA (Relator)
ANNE CAROLINE AMORIM LEAL
GABRIELLE MIRANDA NUNES
JOSENON GOMES COSTA
MARCIO MANOEL TEIXEIRA
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Alterações no número ou na estrutura do cromossomo podem acarretar síndromes, que possuem uma variedade de manifestações, podendo ocasionar um déficit de habilidades cognitiva e motora. A OMS recomenda aos países das Américas a atuarem na promoção e proteção da saúde no campo das enfermidades e anomalias congênitas. Com o intuito de conhecer a realidade de portadores de síndromes genéticas do vale do São Francisco os alunos da Universidade Federal do Vale do São Francisco realizaram um estudo, a fim de investigar a incidência de casos e serviços de saúde utilizados para o diagnóstico e tratamento na região. Através de levantamento de dados no DATA SUS do Ministério da Saúde, no período de setembro de 2004 a setembro de 2006, foram registrados 1.734 casos de internações hospitalares por alterações congênitas em 83 cidades do norte da Bahia e do sertão pernambucano, sob a influência da cidade pólo de Petrolina-PE. Constatamos que na região não há serviços de saúde especializados para atender as necessidades desses portadores. Por esse motivo, elaboramos um modelo esquemático no qual seria criado um Centro de Acompanhamento e Aconselhamento Genético (CAAG), para possibilitar o diagnóstico preciso e tratamento dos portadores de síndromes. Este Centro seria constituído pelos serviços de aconselhamento genético, tratamento e reabilitação, sendo necessário uma equipe de profissionais especializados em genética clínica para a constatação do diagnóstico e uma equipe multiprofissional em saúde para prestar a reabilitação. O CAAG se instalaria na cidade de Petrolina-PE, pela localização em um ponto estratégico entre os estados da Bahia e Pernambuco, a estrutura física seria implantada pelo SUS através da pactuação entre as três esferas de governo, sendo que a manutenção caberia aos municípios usuários de acordo com a demanda de atendimento. Tais iniciativas assegurariam o direito incondicional à saúde, promovendo a equidade, tornando-os aptos a inserção na sociedade.