A doença meningocócica pode constituir-se em um sério e grande problema de saúde pública devido sua agressividade patológica, capacidade de disseminação e resistência à terapia medicamentosa. Pode apresentar-se sob a forma de uma infecção com sintomas localizados, a meningite meningocócica, ou como uma forma de septicemia grave, a meningocemia. As meningites são causadas por uma grande variedade de microorganismos, como vírus, bactérias, protozoários, helmintos e fungos. Em saúde pública as duas etiologias mais importantes são as causadas pela Neisseria meningitides (meningococo) e o Mycobacterium tuberculoses, sendo a primeira, possuidora de uma endotoxina responsável pela agregação plaquetária e coagulação intravascular disseminada. Sua transmissão se dá por via direta através de gotículas de saliva ou secreção nasofaríngea contaminadas pelo meningococo, apresentando como reservatório o próprio homem, seu período de incubação varia de dois a dez dias, observando-se relação com a resistência do indivíduo acometido, a suscetibilidade é geral e a resistência é específica para cada sorotipo. O presente estudo tem como objetivo ampliar o conhecimento acerca da referida patologia, além de destacar informações referentes ao curso do desenvolvimento da mesma. Trata-se de uma pesquisa documental, seguindo as normas da ABNT, desenvolvida no mês de junho do corrente ano. O prognóstico dos casos depende do diagnóstico e tratamento específico precoce, algumas formas podem deixar seqüelas graves, mas a maioria evolui satisfatoriamente para cura. Todo caso deve ser considerado grave, investigado, tratado e notificado. Fatores como agente etiológico, condições climáticas e faixa etária, guardam íntima relação com o curso da evolução da doença, entretanto, independentemente destes fatores, o prognóstico será tanto melhor quanto antes for realizado o diagnóstico e o tratamento adequadamente instituído. UNITERMOS: Meningite, Meningocemia, Saúde Pública. |