Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título BRINCAR NO HOSPITAL: A IMPORTÂNCIA DESTE ESPAÇO EM PEDIATRIAS
Autores
ADNAN DE CARVALHO (Relator)
ADNAN DE CARVALHO
CLEIDE VITOR MUSSINI BATISTA
LUCIANE BATISTELLA BIANCHINI
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
O ambiente hospitalar deveria melhorar as suas condições institucionais de cuidados às crianças, já fragilizadas bio-psico e socialmente. A perspectiva deveria ser de busca, em circunstâncias e períodos de hospitalização, da melhor qualidade para cada criança assistida. Alguns hospitais objetivando minimizar a dor e o sofrimento das crianças no período de internação hospitalar buscam desenvolver ações recreativas, tais como brincadeiras, jogos, brinquedos, oficinas de histórias entre outras atividades. O brincar é apontado por vários autores enquanto expressão de primordial importância a criança, sendo seu uso preconizado na assistência em geral, e especificamente, na assistência de enfermagem. As diferentes formas de brincar permitem a criança hospitalizada representar seus medos, ansiedades e pode proporcionar-lhe um meio para enfrentar tal condição de estresse. Nesse sentido, Freud aponta que o brincar é terapêutico, pois cria um espaço psíquico, no qual a criança passa a vivenciar de forma ativa aquilo que viveu passivamente. A partir disto ela tem a possibilidade de re-significar a experiência anteriormente vivida em sofrimento. No entanto, defendemos aqui não apenas a construção de espaços lúdicos a criança, pois muitas vezes encontramos brinquedotecas em hospitais que se transformam em espaços para os brinquedos. O que consideramos importante é que além dos brinquedos a criança encontre no espaço das pediatrias parceiros lúdicos, ou seja, pessoas que brinquem com as crianças, ora se calando para que ela atue, ora emprestando recursos simbólicos para o enriquecimento do brincar infantil. Assim, mais do que brinquedos, o espaço lúdico é um lugar de humanização e este só se faz possível no encontro com o outro. Enfatizamos, então, o uso do lúdico no contexto hospitalar, afirmando que é possível e viável que a instituição abra suas portas para receber toda "magia terapêutica" que a atividade lúdica pode proporcionar as crianças enfermas. Unitermos: Brincar, cr