Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
Autores
FRANCISCO ANTONIO DA CRUZ MENDONÇA (Relator)
LUIS RAFAEL LEITE SAMPAIO
ADRIANA KELLY ALMEIDA FERREIRA
LIGIA CELI TAVARES LEITE SAMPAIO
ANDREA GOMES LINARD
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
As práticas de educação em saúde levam o indivíduo a uma reflexão para mudanças no comportamento, promovendo a saúde e, melhorando a qualidade de vida, de acordo com a sua realidade. Objetivou-se nesse estudo avaliar os âmbitos culturais, econômicos e políticos sociais necessários para uma prática de educação em saúde como estratégia para o planejamento familiar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada no período de março a abril 2007, tendo como base o banco de dados o Manual Técnico de Assistência em Planejamento Familiar do Ministério da Saúde e artigos científicos. Foram incluídas as temáticas que abordam as temáticas de educação em saúde e planejamento familiares, e excluídos os demais trabalhos referentes aos métodos anticoncepcionais. Os resultados estão organizados em torno de três macro-determinantes: economia, política e cultura que formam a base de sustentação do planejamento familiar, conforme prevalência nas literaturas analisadas. A política do planejamento familiar representa uma análise geral do assunto, a economia foi abordada no tópico os filhos dos pobres: um fardo ou benefício? E a política foi desenvolvida nos tópicos programas de controle da natalidade feitos de cima para baixo e o sistema de cotas e os problemas que eles criam. Já a cultura foi apresentada na adaptação do planejamento familiar frente às circunstâncias locais. A consulta de enfermagem para o planejamento familiar deve constituir um espaço favorável para a exposição de queixas do cliente, quanto aos aspectos biopsíquico e socioespiritual e às capacidades do cliente para o exercício das atividades de autocuidado. É relevante ressaltar que a realização da atenção ao planejamento familiar envolve não só a dispensação dos métodos contraceptivos, mas toda a atenção ao usuário, pois este atendimento envolve inúmeros setores, como o cultural, econômico e social. Colocando-se como profissionais de saúde, devemos nos mostrar abertos e preparados para atuarmos diretamente no âmbito familiar, avaliando e fazendo as devidas intervenções para que o casal sinta-se capacitado e livre para caminhar no planejamento consciente de sua família, exercendo acima de tudo a sua cidadania com responsabilidade.