Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO JUNTO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: O DISCURSO DA LITERATURA
Autores
FLAVIANA GARCEZ NUNES DA COSTA (Relator)
LÍVIA KARINA BORGES DA SILVA REIS
WALTER ANTONIO DA SILVA PAES
MARIA ELIZABETH ROZA PEREIRA
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Este é um estudo retrospectivo descritivo exploratório, desenvolvido por meio de uma revisão da literatura, a qual foi realizada utilizando-se de consultas, fichamentos e reprodução de idéias, a respeito da insuficiência cardíaca (IC) e da importância da atuação do enfermeiro junto ao paciente portador desta síndrome. O coração é responsável pela ejeção de sangue nas circulações pulmonares e sistêmicas, mantendo assim a harmonia funcional. Quando ocorre alteração no trabalho do coração ou nas suas características anatômicas há alterações na sua dinâmica, provocando alguns distúrbios como a insuficiência cardíaca. A IC possui diferentes classificações: falência retrógrada e anterógrada, IC aguda e crônica, insuficiência esquerda e direita, síndrome de baixo débito e alto débito, choque e disfunção sistólica e diastólica. Os sinais e sintomas que caracterizam essa síndrome dependem de qual ventrículo está acometido, a gravidade e a duração da insuficiência, e se não tratada a tempo pode ocorrer várias complicações. Para que o tratamento seja satisfatório é necessário repouso, medicações e uma dieta pobre em sódio e rica em potássio. O enfermeiro deve avaliar o paciente quanto a sua função respiratória, cardíaca, nível de consciência, presença ou não de edema, débito urinário e refluxo hepatojugular. Após avaliação física, o enfermeiro deve construir os prováveis diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e por fim as intervenções. Os índices de internações, reinternações e óbitos pela insuficiência cardíaca são preocupantes. Sendo necessário um tratamento sistematizado da equipe de enfermagem a fim de melhorar a qualidade de vida desses pacientes, propiciando uma vida prolongada. Estes pacientes são críticos, tendo muito de suas necessidades básicas e mecanismos fisiológicos alterados, fazendo-se necessário um atendimento contínuo, individualizado, organizado e humanizado.