Nas últimas duas décadas, a humanidade vem despertando para a relevância dos produtos naturais para a recuperação e manutenção da saúde, conseqüentemente, da melhoria da qualidade de vida. Todavia, o uso de uma planta por anos não estabelece uma segurança, pois as formas mais sutis e crônicas de toxicidade, como carcinogênese, mutagênese e hepatoxicidade podem ser passadas despercebidas pelas gerações anteriores e esses tipos de toxicidade são os que mais preocupam na avaliação da segurança dos fitoterápicos que as pessoas usam sem descriminação. Este estudo foi do tipo descritivo e exploratório, através de uma abordagem quantiqualitativa, desenvolvido em uma comunidade do bairro Belo Horizonte do município de Patos - PB e teve como objetivo analisar a utilização da automedicação de fitoterápicos e medicamentos em uma comunidade. A população foi composta por moradores do bairro do Belo Horizonte da cidade de Patos - PB, a amostra constituiu-se de 30 pessoas que aceitaram participar da pesquisa. A coleta de dados foi feita a partir da aplicação de um questionário, com perguntas objetivas e subjetivas, no período de outubro de 2006. Os dados quantitativos são apresentados em tabelas e os qualitativos de forma descritiva, sendo articulados na análise e discussão. De acordo com a análise realizada, percebemos que o fácil acesso de medicamentos e uma automedicação sem conhecimento do fitoterápico usado, representam um risco potencial para a saúde do ser humano. Compreendemos que a opção de qualquer terapia por conta própria faz com que o paciente deixe de consultar o profissional de saúde qualificado ou decida abandonar o tratamento convencional.
Palavras-chave: Automedicação. Fitoterápicos. Saúde da Família.
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