A pesquisa trata do estresse laboral em enfermeiros assistentes e gerentes nos diversos setores de um Hospital Universitário em Belém do Pará em novembro de dezembro do ano de 2006. Objetiva investigar o estresse como fator potencial de interferência na atuação do enfermeiro. Baseou-se no conceito e fases do estresse, alterações psicofisiológicas, neuroendócrinas e imunológicas resultantes do exercício profissional. O estudo foi do tipo exploratório, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída de 35 enfermeiros, que aceitaram participar do estudo, os quais preencheram o Teste de Tensão e o questionário contendo perguntas fechadas. Dessa amostra, 05 enfermeiros alcançaram o estresse agudo no referido Teste, respondendo então às perguntas abertas. Os dados foram analisados e tratados com freqüência absoluta e relativa e organizados em tabelas e quadros. Os resultados da pesquisa evidenciam aspectos pessoais, profissionais, psicológicos e sintomatológicos do estresse. E demonstra que os enfermeiros com estresse eram do sexo feminino, entre 40 a 44 anos, casados/união estável, dois filhos, mais de 10 anos de serviço, carga horária de trabalho de seis horas diárias, turno matutino e exerciam outra atividade profissional como fonte de renda. Verifica relevantes índices estressores que dizem respeito ao estresse passageiro, descrito no Teste de Tensão e destaca o estresse agudo, o qual pode levar ao desenvolvimento de doenças graves, agindo como um inimigo invisível. Conclui que o estresse interfere potencialmente no exercício laboral do enfermeiro. Sugere atividades relaxantes cotidianas como formas inibidoras do estresse no trabalho dos mesmos.
Palavras-chave: estresse, enfermagem, trabalho.
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