Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título OFICINAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE:UMA ESTRATÉGIA PARA A PREVENÇÃO DA AIDS EM ADOLESCENTES
Autores
SUSANE FLÔRES COSENTINO (Relator)
ISABEL CRISTINA DOS SANTOS COLOMÉ
MARIA DA GRAÇA SOLER RODRIGUES
RICARDO VIANNA MARTINS
ALESSANDRA TROVÓ DE MARQUI
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
O Ministério da Saúde (MS) promove políticas e estratégias de prevenção da AIDS. Na atualidade, são significativos os dados estatísticos levantados em adolescentes portadores do vírus HIV, já apresentando sintomas de AIDS. Segundo o MS (2007) 15% dos casos notificados de AIDS ocorrem em jovens até 24 anos, sendo que 64% da transmissão do vírus HIV na faixa de 13 a 24 anos é por via sexual. Entre 1980 e 2006, mais de 33% dos casos notificados no Brasil estão na faixa até 29 anos. Frente a esse panorama, o Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria/Centro de Educação Superior Norte RS em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira das Missões/RS, oportunizou aos acadêmicos do primeiro semestre a realização de práticas educativas com adolescentes das Escolas do Município. O objetivo foi promover a discussão sobre formas de transmissão e prevenção da AIDS, divulgando a existência do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) em HIV/AIDS. Foram desenvolvidas oficinas para esclarecimento e instrumentalização para o enfrentamento das questões relacionadas ao tema. Utilizou-se recursos didáticos como: figuras, cartazes, folder, álbum seriado, pincel atômico, papel pardo, revistas, aparelho de som, preservativos e métodos contraceptivos, com o intuito de estimular o senso crítico frente à AIDS. Destas, resultaram a confecção de cartazes, onde os adolescentes expressaram seus conhecimentos em relação à AIDS, suas formas de transmissão e prevenção, desmistificando tabus e preconceitos. Emergiram sentimentos relacionados à morte, ao processo de adoecimento, tristeza, solidão, medo, angústia e a percepção da importância do auto-cuidado. A utilização de oficinas foi um método eficaz, pois possibilitou aos participantes uma aproximação com os acadêmicos, permitindo a troca de saberes popular e científico. Esta ação possibilitou aos adolescentes compreender e pensar sobre questões relativas ao HIV/AIDS, para enfrentarem os desafios do seu cotidiano.