Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título PLANEJANDO A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Autores
JOSÉ MESSIAS PERIERA DOS SANTOS (Relator)
ANDRÉA EVANGELISTA LAVINSKY
ELIENE MARIA DOS SANTOS TRANZILLO
KASSIO SOUSA DOS SANTOS
GREGÓRIO NETO BATISA DE SOUSA
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Objetivamos planejar a Assistência de Enfermagem ao paciente com insuficiência renal e identificar as dificuldades para o planejamento numa instituição sem a SAE. Estudo de caso realizado em maio-junho/07, num Hospital da Bahia, campo de prática das instituições de ensino da região. O sujeito, LPM, 58a, casado, faz hemodiálise há 7 anos, aceitou participar da pesquisa assinando o Termo de Consentimento (BRASIL, 96). Os dados foram coletados a partir da anamnese e exame físico e organizados em formulários, seguindo as fases do Processo de Enfermagem (PE). Diagnósticos: Ansiedade r/a ao estado atual de saúde e restrições alimentares; Dor aguda r/a a fatores biológicos cmp dor à palpação e relato verbal; Nutrição alterada: menos que as necessidades corporais r/a inabilidade pra ingerir alimento devido a fatores biológicos cmp relato verbal de perda de paladar e dieta sem sabor. Objetivos: melhorará a ansiedade em 1 semana; relatará redução da dor em 6 horas; relatará melhora do apetite e aceitação da dieta em 1 semana. Prescrições: orientar sobre a doença e a importância das restrições alimentares para o controle da doença e melhora da qualidade de vida; solicitar adequação da dieta às preferências individuais; oferecer artifícios que melhorem o sabor dos alimentos; administrar analgésico prescrito; posicioná-lo confortável no leito. Considerando o tempo de internação e tratamento (7 dias), identificamos apenas 3 problemas geradores dos diagnósticos. Não pudemos desenvolver as duas últimas fases do PE por não estarmos em prática no período da coleta de dados. Dificuldades: adequação das declarações diagnósticas aos problemas identificados; identificação da etiologia na lista de fatores relacionados apresentados no Guia de Diagnóstico da NANDA (1999/2000); falta de tecnologia que facilite a descrição do PE; ausência da SAE na instituição. Conclusão: é possível planejar uma assistência individualizada e de qualidade numa instituição em que não há a SAE, embora este fator imponha dificuldades que vão desde a manipulação de guias à indisponibilidade de declarações informatizadas, o que demanda desinteresse, inabilidade da equipe e tempo extra para desenvolver o PE como atividade que garante qualidade da assistência prestada aos clientes. Palavras-chave: SAE; Processo de Enfermagem; Insuficiência renal crônica.