Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título AVALIANDO A CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO DO PORTADOR DE DOENÇA CORONARIANA
Autores
ADRIANA FAVERO JORGE (Relator)
LIVIA PERASOL BEDIN (ORIENTADOR)
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Introdução: As cardiopatias são responsáveis por cerca de 18 milhões de óbitos/ano, a doença da artéria coronária (DAC) e as cerebrovasculares constituem dois terços desses óbitos. O autocuidado é fator decisivo para obtenção de resultados satisfatórios, a execução destes possibilita hábitos de vida saudável, conhecimento de fatores de risco, bem como compreensão da patologia e terapêutica. Objetivos: identificar fatores de riscos que contribuíram para o surgimento e agravamento da DAC, avaliar o conhecimento dos pacientes sobre a cardiopatia e a capacidade para o autocuidado. Metodologia: A abordagem metodológica foi quanti-qualitativa, entrevistou-se 11 pacientes do setor de hemodinâmica de uma clinica cardiológica no município de Cachoeiro de Itapemiri-ES, no período de fevereiro e março de 2007, o instrumento de coleta de dados e a análise baseou-se nos pressupostos da Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem. Resultados: prevalência da DAC no sexo feminino (54,5%), idade superior a 70 anos (36,3%), antecedentes familiares (81,8%), escolaridade baixa (87%), fumantes (54,5%), IMC de 25 a 29,9 (45,4%), sono interrompido e intranqüilo (54,5%), desequilíbrio emocional (72,7%), compreensão dos riscos da DAC (72,7%), comparecimentos às consultas (81,8%), recebem orientações (63,6%), conhecimento parcial das manifestações clínicas (54,5%), bom perfil de engajamento no autocuidado (72,7%).Conclusão: O desenvolvimento e agravamento da DAC está relacionado a presença de fatores de risco modificáveis, o controle destes interferem de forma positiva na obtenção de resultados satisfatórios. Evidenciou-se a relevância da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem tendo como base o modelo teórico de Orem, que possibilitou levantar as demandas terapêuticas necessárias. Constatou-se que a assistência não atendeu as reais necessidades, estando ainda consolidada como prática hegemônica. Unitermos: Doença da artéria coronária, autocuidado, fatores de risco.