Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título PRONTUÁRIO ELETRÔNICO: UM DESAFIO NA IMPLANTAÇÃO EM HOSPITAL ONCOLÓGICO
Autores
ANA LÚCIA CAETANO (Relator)
ELIDE L M MOSCATELLO
MARIA APARECIDA A SILVA
MARIA DAS GRAÇAS S MATSUBARA
ELIANA SUEMI HANDA OKANE
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
É claro e notório a crescente necessidade de melhoria nos sistemas de registros hospitalares, seja por motivos educacionais, de pesquisa, de gerenciamento, incluindo faturamento e da própria evidência da qualidade assistencial.1 O prontuário eletrônico é uma característica de todo um sistema de Gestão hospitalar integrado. O objetivo deste trabalho é relatar a implantação do Sistema MV 2000 ®2 em um hospital de grande porte de especialidades oncológicas na cidade de São Paulo, sob o referencial do Enfermeiro. Trajetória de implantação: A fase de planejamento pela enfermagem teve inicio em 2006, constou do cadastro das informações nos processos interligados virtuais e na participação do treinamento de 1000 colaboradores. A execução do sistema passou a vigorar em maio/2007, com todas as interfaces do processo Institucional em pleno funcionamento. Os monitores do Sistema MV 2000 ® ficaram em campo com a ajuda de multiplicadores por um mês. A enfermagem executa o Input desde sinais vitais, "balanço hídrico" , anotação, evolução e a prescrição de enfermagem; à solicitação de materiais, manutenção e faturamento. Houve necessidade de adequação do sistema no decorrer de sua utilização implicando em Re-trabalhos e atenção máxima de todos para minimizar situações de risco e atrasos no atendimento ao cliente interno e externo. Considerações finais: Sob o ponto de vista do Enfermeiro, a implantação do prontuário eletrônico constituiu-se em enfrentar desafios que envolveram mudanças propriamente ditas tanto para a equipe de enfermagem como para todas as outras áreas; cultura de um registro real e não virtual; da necessidade em desenvolver habilidades para os recursos tecnológicos e de informatização. O projeto continua em constante monitoramento e ainda sofre adequações no sistema principalmente envolvendo o fator faturamento nas unidades ambulatoriais. O mundo exige mudanças e os gestores têm a responsabilidade em minimizar riscos e acelerar os processos de trabalho.