Nos últimos anos, número de caso de câncer de pele tem crescido no Brasil, sem escolher sexo ou idade. Sua incidência é mais elevada que a do câncer de mama e de próstata. O melanoma de pele é menos freqüente do que os outros tumores (carcinoma basocelular e espinocelular), porém sua letalidade é mais elevada. Outro dado relevante sobre o tema é que não são apenas os idosos as vítimas, cada vez mais jovens estão sendo acometidos pela doença, devido ao excesso de exposição ao sol desde muito cedo, já que o efeito da exposição solar é cumulativo. Objetivou-se neste estudo realizar a revisão da literatura sobre a assistência de enfermagem ao portador de melanoma maligno tendo como eixo norteador o diagnóstico de enfermagem da NANDA (2004). Pesquisaram-se nos Bancos de Dados da Biblioteca Virtual Lilacs e Scielo 18 artigos científicos e 03 livros-textos. Dentre estes estudos, analisaram-se 04 resumos, 07 trabalhos completos e 3 livros-textos, identificando-se os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes: dor relacionada com excisão cirúrgica; integridade tissular prejudicada; ansiedade e depressão relacionadas com as possíveis conseqüências do melanoma e deficiência do conhecimento relacionado a carência de informações sobre a patologia e seu tratamento. Quanto às intervenções de enfermagem cabe ao enfermeiro orientar o cliente e a família durante a internação quanto aos retornos ao médico; avaliar a condição física e psicológica e elaborar junto ao cliente e família novas formas de atender as necessidades humanas básicas afetadas. Este resultado alerta para a necessidade de se desenvolverem novos estudos para que os enfermeiros promovam intervenções de enfermagem fundamentadas em estudos científicos.
Unitermos: Melanoma maligno, diagnóstico de enfermagem, assistência de enfermagem |