Através de políticas públicas de saúde, o ato de planejar uma família engloba a consciência da pessoa ou do casal no que concerne o número de filhos que deseja ter, de acordo com a sua situação econômica, por ações preventivas, educativas e pela garantia do acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para regulação da fecundidade. O planejamento familiar é definido como o ato de planejar a família, tendo as mulheres/casal o direito de querer ou não ter filhos, e serem orientadas sobre todos os métodos contraceptivos. Este estudo tem como objetivo investigar o conhecimento de um grupo de mulheres atendidas no Programa de Saúde da Família em Planejamento familiar e identificar as principais dúvidas em relação ao uso dos métodos contraceptivos. Procedeu-se à investigação junto a vinte usuárias de unidades básicas de saúde do distrito III, com realização de entrevista estruturada, através de uma abordagem quanti-qualitativa. Constatou-se que os sujeitos da pesquisa são todos do sexo feminino,13 católicas,6 evangélicas e 1 não tinha religião, com faixa etária de 19 a 47 anos.No que diz respeito à profissão 25% eram estudantes,25% eram do lar,10% cozinheiras,10% atendentes, 5% psicóloga,5% professora,5% agente de saúde,5% garçonete,5% técnica de enfermagem e 5% funcionária pública.A pesquisa evidenciou como principais entraves existentes o não conhecimento de mulheres a cerca do anticoncepcional de emergência suas ações, interações e efeitos, o não conhecimento por parte de algumas mulheres a respeito do uso da camisinha e seus benefícios, e ainda a existência de dúvidas acerca dos efeitos colaterais e reações adversas dos métodos contraceptivos existentes. Portanto acreditamos que a opinião dessas mulheres representam um aspecto importante na busca de melhoria da qualidade da assistência, onde o profissional da área, deve ser uma pessoa integrada a comunidade para conhecer melhor e cuidar as mulheres que procuram os serviços de saúde. |