Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título PLANEJAMENTO FAMILIAR EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE JOÃO PESSOA-PB: CONHECIMENTO DE MULHERES.
Autores
ALEXSANDRA SOUZA MARQUES DA FONSECA (Relator)
VIVIANY DE FÁTIMA BRITO BARBOSA
SHIRLEY KALINY CORRÉIA DE MATOS
MARCELA MENDES NEGREIROS
FRANCISCO DE ASSIS FÉLIX DA SILVA FILHO
Modalidade Comunicação Coordenada

Resumo
Através de políticas públicas de saúde, o ato de planejar uma família engloba a consciência da pessoa ou do casal no que concerne o número de filhos que deseja ter, de acordo com a sua situação econômica, por ações preventivas, educativas e pela garantia do acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para regulação da fecundidade. O planejamento familiar é definido como o ato de planejar a família, tendo as mulheres/casal o direito de querer ou não ter filhos, e serem orientadas sobre todos os métodos contraceptivos. Este estudo tem como objetivo investigar o conhecimento de um grupo de mulheres atendidas no Programa de Saúde da Família em Planejamento familiar e identificar as principais dúvidas em relação ao uso dos métodos contraceptivos. Procedeu-se à investigação junto a vinte usuárias de unidades básicas de saúde do distrito III, com realização de entrevista estruturada, através de uma abordagem quanti-qualitativa. Constatou-se que os sujeitos da pesquisa são todos do sexo feminino,13 católicas,6 evangélicas e 1 não tinha religião, com faixa etária de 19 a 47 anos.No que diz respeito à profissão 25% eram estudantes,25% eram do lar,10% cozinheiras,10% atendentes, 5% psicóloga,5% professora,5% agente de saúde,5% garçonete,5% técnica de enfermagem e 5% funcionária pública.A pesquisa evidenciou como principais entraves existentes o não conhecimento de mulheres a cerca do anticoncepcional de emergência suas ações, interações e efeitos, o não conhecimento por parte de algumas mulheres a respeito do uso da camisinha e seus benefícios, e ainda a existência de dúvidas acerca dos efeitos colaterais e reações adversas dos métodos contraceptivos existentes. Portanto acreditamos que a opinião dessas mulheres representam um aspecto importante na busca de melhoria da qualidade da assistência, onde o profissional da área, deve ser uma pessoa integrada a comunidade para conhecer melhor e cuidar as mulheres que procuram os serviços de saúde.