Na atual conjuntura das políticas de saúde no Brasil e a evolução do Sistema Único de Saúde (SUS), tem sido bastante evidenciado a participação da sociedade na avaliação e implementação de propostas que garantam a consolidação do SUS em todos os níveis, tipos de serviços e esferas de governo. O artigo buscou conceitualizar e caracterizar a gestão participativa, por meio de referenciais teóricos que tomam o controle social enquanto estratégia da participação no processo de consolidação do Sistema Único de Saúde. O SUS não é um sistema de saúde concluído, mas que a participação dos usuários nesse sistema enquanto cidadãos é essencial, para garantia de acesso, de forma equânime e integral aos serviços de saúde. Nesse processo cabe aqui uma reflexão e (re) pensar proporcionar aos cidadãos o exercício de sua cidadania para a concretização de um sistema de saúde que possa mesmo com suas debilidades atender aos anseios de saúde da população. Contudo, espera-se que a co-participação entre gestores, profissionais e usuários seja algo mais prático e que possa gerar discussões, avaliações e a implementação de serviços de saúde consistentes e que atendam as necessidades de saúde da população brasileira, seja nas ações de prevenção, promoção ou recuperação, seja nos níveis primário, secundário e terciário de assistência, seja nas esferas municipal, estadual ou federal. Destarte, poderemos efetivamente difundir a prática da gestão participativa por meio do controle social e alcançar plenamente a concretização do SUS. |