Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ- NATAL DA REDE BÁSICA DE SAÚDE- UMA REALIDADE
Autores
DAYANY PELLEGRINE FREITAS (Relator)
JANAINA MARTINS DE SÁ BARBOSA
VIVIANE CRISTINA DOS SANTOS SÁ
RAQUEL SANDES PEREIRA DO NASCIMENTO
LUCIANA SANTOS BRAZ
Modalidade Poster

Resumo
A consulta de enfermagem pré-natal é uma realidade na rede básica de saúde no município do Rio de Janeiro e está regulamentada na Lei do Exercício Profissional da Enfermagem Decreto 94.406/87, que diz que o pré-natal de baixo risco pode ser acompanhado integralmente pela enfermeira (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). Assim, podemos perceber a importância desse profissional para melhorar assistência da rede básica, facilitando assim o acesso das gestantes ao atendimento de saúde. Essa pesquisa teve como objetivo identificar ações realizadas pelo enfermeiro no pré-natal da rede básica de saúde, enfatizado a necessidade do acompanhamento do enfermeiro no pré-natal e a importância de uma maior capacitação e atualização constante visando melhorar o resultado do serviço prestado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, dentro das normas da ABNT, onde utilizou-se entrevista semi-estruturada em check list. Foram realizadas por pesquisa de campo 10 entrevistas respondidas por enfermeiros atuantes na assistência pré-natal na rede básica de saúde de unidades diferentes no município do Rio de Janeiro, onde traçamos como perfil desses profissionais sendo 100% do sexo feminino; 40% com 10 anos ou mais de formação; 50% na faixa etária 41 anos ou mais. Para esta pesquisa utilizou-se referencial teórico baseado Czeresina (2000), Ministério da Saúde (2000) , Waldow (2005), assim podemos observar que a consulta de enfermagem no pré-natal é uma realidade que vem crescendo na rede básica de saúde, e a enfermagem está ganhando autonomia e espaço para realização desse atendimento. Entretanto, observamos que algumas enfermeiras, mesmo com direito garantido por lei, não conseguem realizar as consultas no pré-natal de forma integral. Acreditamos então, na necessidade de reavaliar nossas práticas assistenciais para que não haja comprometimento na qualidade da assistência prestada às gestantes de baixo risco.