A UTI neonatal é um local de circulação restrita e com uma variedade de condições fisiopatológicas instáveis, este trabalho é justificado pela necessidade de existência de uma adequada interação entre todos os componentes da equipe de Enfermagem assim como a disponibilização de recursos humanos e matérias compatíveis com a filosofia neste setor de saúde para que seja possível a concretização da assistência à saúde. Tendo como objetivo geral, analisar a relação da qualidade de vida com a jornada de trabalho dos Enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA)em Feira de Santana -Ba. A metodologia utilizada foi do tipo qualitativo com característica exploratória. Para realização deste estudo foi tomado como população/ amostra cinco enfermeiros da unidade de Terapia intensiva do Hospital Geral Clériston Andrade, onde estes compõem o quadro de Enfermeiros da Unidade citada, no qual foram aplicados questionários individuais, e em seguida realizado análise de conteúdo. Durante a análise de conteúdo foi detectado que a idade dos profissionais está entre 26 e 45 anos, a maioria tem mais de dez anos que concluiu a graduação e trabalham a mais de dois anos no setor, possuem duplo vínculo empregatício, superando uma carga horária de 40 horas semanal, mesmo tendo conhecimento do que é preconizado pelo COFEN( Conselho Federal de Enfermagem), em conseqüência disso referem níveis elevados de estresse, cefaléia e irritação. Os mesmos apresentam uma qualidade de vida insatisfatória. Portanto, as áreas do conhecimento que estudam a relação ser humano/trabalho, em especial a Saúde do Trabalhador, têm uma ampla abordagem dessa relação, podendo com isso propor aos setores de saúde investimentos e programas que possibilitem uma melhoria da qualidade de vida no trabalho.
Palavras - Chaves: UTI Neonatal; Qualidade de Vida; Jornada de Trabalho
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