Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título HIPERTENSÃO NA GESTAÇÃO: O OLHAR DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM
Autores
DAVID BRANDAO DA SILVA (Relator)
ELIZABETH CARLA VASCONCELOS BARBOSA
Modalidade Poster

Resumo
A hipertensão arterial induzida pela gestação refere-se à elevação da pressão arterial em conseqüência da gestação, ocorrendo após as 20 semanas de gestação e desaparecendo até 6 semanas após o parto. O objetivo principal do estudo é relatar a incidência de hipertensão arterial em mulheres grávidas, ressaltando as complicações que o problema pode acarretar durante e após a gravidez. Segundo LUNA, 1989, "pressão arterial é a elevação crônica da pressão sistólica e/ou diastólica". Para a UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE, CITADO NA FOLHA DE SÃO PAULO, 1996, "hipertensão é uma condição clínica na qual ambas as pressões sístólicas e diastólicas elevam-se acima dos normais. Segundo Gifford RW (2000), gestantes com hipertensão estão predispostas a desenvolver complicações como o deslocamento prematuro de placenta, coagulação intravascular disseminada, hemorragia cerebral, falência hepática e renal. Para Ray Cunningham FG e Gant NF (2001), gestantes com pré-eclâmpsia ou PE sobreposta têm maiores riscos de prematuridade, ocorrência de partos de fetos pequenos para a idade gestacional, necessidade de UTI neonatal, necessidade de suporte ventilatório e maior incidência de mortalidade perinatal, quando comparados aos conceitos de gestantes normotensas. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, a partir de sites de estudos científicos como Scielo e Medline, em abordagem quantitativa, onde foi constatada a incidência de hipertensão arterial em um grupo de mulheres grávidas. As normas utilizadas foram ABNT. Os unitermos utilizados foram: Hipertensão; Gestante; Complicações. Concluiu-se que o acompanhamento pré-natal sistemático é a melhor forma de prevenção de complicações maternas e fetais em pacientes hipertensas.