Ao longo dos anos, a sociedade tem considerado que o controle da natalidade é uma tarefa exclusiva da mulher, isto se deve ao fato de ser ela quem exerce a maternidade diretamente. Contudo, nos últimos tempos esta concepção vem mudando de maneira progressiva, já que na atualidade o problema da contracepção é uma questão na qual devem estar envolvidos o homem e a mulher. Apesar das concepções "machistas", o homem vem assumindo um papel importante na decisão de controlar o tamanho de sua descendência, e por isso, procurando com mais freqüência métodos contraceptivos. Apesar de seu tímido papel na contracepção, foi este quem começou a pensar no tema com a utilização do coito interrompido, método, já conhecido desde a Antigüidade. O problema de nossa pesquisa trata de quais os métodos contraceptivos disponíveis ao homem bem como suas vantagens e desvantagens? Sendo objeto o papel orientador do enfermeiro quanto aos métodos contraceptivos masculinos. O trabalho teve como objetivo evidenciar os métodos contraceptivos masculinos bem como o papel do enfermeiro em orientar quanto as suas vantagem e desvantagens. A metodologia trata de uma pesquisa bibliográfica descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. Analisamos que a pesquisa evidenciou a perspectiva do papel masculino quanto à decisão de usar métodos contraceptivos e quais estavam disponíveis diante desta possibilidade, e sua importância frente à contracepção. Surgindo então um novo embasamento para orientação de enfermagem sobre contracepção, visto que esta fica muitas vezes destinada somente às mulheres. Concluímos diante dos métodos existentes, como barreira, comportamental, hormonal, e cirúrgico, que sua divulgação é de fundamental importância ao planejamento familiar. Diante destas propostas, divulgar tais métodos faz parte do papel da enfermagem enquanto educadora, pois orientar sobre o planejamento familiar está dentro do contexto de sua assistência. Unitermos: Contracepção, Masculino, Enfermagem.
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