Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título PREVALÊNCIA DE GARDNERELLA VAGINALLIS EM MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PATOS, PARAÍBA
Autores
YGOR GOMES DE MELO (Relator)
MARIA CLERYA ALVINO LEITE
MARIA DAS DORES ARAÚJO DE LUCENA
JOSÉ DE ARIMATÉIA MAIA
EDILSON MENDES NUNES
Modalidade Poster

Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo investigar a prevalência de Gardnerella vaginallis em mulheres atendidas em uma UBS na cidade de Patos-PB. A vaginose bacteriana é a causa mais comum de corrimento vaginal em mulheres em idade reprodutiva (SHIMP, 2002). É caracterizada por uma alteração da microbiota vaginal. Os microrganismos envolvidos incluem G. vaginallis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma ureolyticum, espécies de Mobiluncus, Prevotella e outros anaeróbios (NAI et al., 2007). Não se trata de uma DST, apenas pode ser desencadeada pela relação sexual, em mulheres predisponentes, ao terem contato com sêmen que possui pH elevado (BRASIL, 2006). É mais freqüente em mulheres com maior número de parceiros sexuais, sendo rara nas sexualmente inativas (PORTO, 2000). A principal manifestação é o corrimento vaginal delgado, homogêneo, branco-acinzentado, com odor fétido. Prurido, disúria e dispareunia são sintomas pouco freqüentes (NEVES, 2005); podendo ainda apresentar-se de forma assintomática. Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando o livro de protocolo de entrega de resultados de exames de citologia cérvico-vaginal na USF Ernani Sátyro, na cidade de Patos-PB, foram revisados 321 resultados no período de janeiro de 2005 a junho de 2007. Destes, foram coletados os dados das pacientes com G. vaginallis, independente de sua associação com outros microrganismos (n=63). Os dados foram processados e analisados no programa Epi-Info, versão 3.3.2. A prevalência de G. vaginallis foi de 19,6% do total analisado, sendo que a freqüência desta bactéria isoladamente prevaleceu em 58,7% dos casos, G. vaginallis + Trichomonas vaginallis em 36,5% e G. vaginallis + Cocos em 4,8%. Também foi observada alta prevalência de G. vaginallis e associações na faixa etária que vai de 14 a 19 anos, reforçando ainda mais o papel fundamental do enfermeiro no aconselhamento e orientação destas pacientes. Unitermos: Gardnerella vaginallis; Vaginose bacteriana; Prevalência