Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título SEPTICEMIA DE ORIGEM HOSPITALAR EM RNS INTERNADOS EM UTI NEONATAL NO HOSPITAL MANOEL NOVAES DE ITABUNA-BA
Autores
GREGÓRIO NETO BATISTA DE SOUSA (Relator)
TALITA MACHADO LEVI
JADSON NASCIMENTO GALVÃO
MÁRCIA VERÔNICA OLIVEIRA DE JESUS
DEJEANE DE OLIVEIRA SILVA BARROS
Modalidade Poster

Resumo
Um grande problema nas UTIs neonatais vem sendo as infecções bacterianas, que são consideradas de difícil resolução e geralmente colaboram para o aumento da mortalidade em recém-nascidos. A sepse é uma síndrome clínica caracterizada por sinais sistêmicos de infecção, cujos mais prevalentes são: desconforto respiratório, apnéia, letargia, febre ou hipotermia, vômito, diarréia, manifestações de pele (petéquias, abcessos, e escleremas), com hemocultura positiva. A sepse pode ser de origem materna ou precoce, manisfestando-se nas primeiras 48 horas de vida associada às complicações obstétricas pré-natais ou intra-parto. A sepse de origem ambiental ou tardia aparece após 48 horas de vida, estando o agente etiológico associado ao ambiente hospitalar (Benjamin, Israel Kopelma e cols 2004). Os RNs mais acometidos são os prematuros de baixo peso, por apresentarem imaturidade imunológica, além disso, outros fatores importantes são: bacteriúria materna, rotura de membrana com mais de 24 horas e procedimentos invasivos. A infecção pode ser adquirida ainda no leito, durante o parto e, no período pós-parto, no contato humano e com equipamentos contaminados. Estudos revelam que o agente etiológico predominante é o estreptococo beta-hemolítico do grupo B. O objetivo deste estudo preliminar é de identificar o número de neonatos acometidos por septicemia de origem hospitalar internados na UTI do Hospital Manoel Novaes de Itabuna-Ba. Este estudo tem caráter descritivo e abordagem quantitativa, foi desenvolvido em um hospital de médio porte, localizado no município de Itabuna-Bahia. A população em estudo constituiu-se de 191 RNs internados na UTI neonatal no período de janeiro a maio de 2006. O levantamento de dados desenvolveu-se no mês de julho de 2006. Para esta coleta foram utilizados dados secundários, fichas e prontuários, obtidos através da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Neste estudo, dos (191) RNs internados, dentre estes (21), 10,99%, desenvolveram septi