Um grande problema nas UTIs neonatais vem sendo as infecções bacterianas, que são consideradas de difícil resolução e geralmente colaboram para o aumento da mortalidade em recém-nascidos. A sepse é uma síndrome clínica caracterizada por sinais sistêmicos de infecção, cujos mais prevalentes são: desconforto respiratório, apnéia, letargia, febre ou hipotermia, vômito, diarréia, manifestações de pele (petéquias, abcessos, e escleremas), com hemocultura positiva. A sepse pode ser de origem materna ou precoce, manisfestando-se nas primeiras 48 horas de vida associada às complicações obstétricas pré-natais ou intra-parto. A sepse de origem ambiental ou tardia aparece após 48 horas de vida, estando o agente etiológico associado ao ambiente hospitalar (Benjamin, Israel Kopelma e cols 2004). Os RNs mais acometidos são os prematuros de baixo peso, por apresentarem imaturidade imunológica, além disso, outros fatores importantes são: bacteriúria materna, rotura de membrana com mais de 24 horas e procedimentos invasivos. A infecção pode ser adquirida ainda no leito, durante o parto e, no período pós-parto, no contato humano e com equipamentos contaminados. Estudos revelam que o agente etiológico predominante é o estreptococo beta-hemolítico do grupo B. O objetivo deste estudo preliminar é de identificar o número de neonatos acometidos por septicemia de origem hospitalar internados na UTI do Hospital Manoel Novaes de Itabuna-Ba. Este estudo tem caráter descritivo e abordagem quantitativa, foi desenvolvido em um hospital de médio porte, localizado no município de Itabuna-Bahia. A população em estudo constituiu-se de 191 RNs internados na UTI neonatal no período de janeiro a maio de 2006. O levantamento de dados desenvolveu-se no mês de julho de 2006. Para esta coleta foram utilizados dados secundários, fichas e prontuários, obtidos através da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Neste estudo, dos (191) RNs internados, dentre estes (21), 10,99%, desenvolveram septi |