Estudo de caso desenvolvido como pré-requisito da disciplina de Saúde Integral à Mulher, na Maternidade do Hospital Universitário Antônio Pedro com a realização da assistência de enfermagem a uma adolescente puérpera, com quadro clínico de eclâmpsia. A paciente em questão deu início às consultas apenas na 25ª semana de gestação, onde o ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre. As consultas e exames permitem identificar problemas como a eclâmpsia e pré eclâmpsia. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer conseqüências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê. A eclâmpsia não tem prevenção, mas seu diagnóstico precoce é feito ainda no pré-natal. O quanto antes o tratamento começar, melhores são as chances de acontecer uma gestação sem riscos para ambas as partes, o que não aconteceu no caso citado, onde a paciente deu entrada no hospital com crises convulsivas e a conduta médica adotada foi à realização do parto cesáreo, uma vez que a mesma estava apenas com 28 semanas de gestação. A paciente, mesmo após administração de sulfato de magnésio, não respondeu suficientemente à medicação, sendo transferida após o parto para a unidade de terapia intensiva. Diante do caso descrito, vemos a importância da realização de um pré-natal com qualidade, onde são recomendadas, através do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, algumas questões como: comparecimento em seis ou mais consultas, realização de exames de rotina e vacinação antitetânica e ainda avaliação puerperal, para a detecção precoce da eclâmpsia e o seu tratamento prévio.
Palavras Chave: Eclâmpsia; Enfermagem; Pré Natal |