As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de morte nos países desenvolvidos e vêm crescendo muito nos países em desenvolvimento. No Brasil, por exemplo, tais morbidades são responsáveis por grande número de mortes prematuras em adultos. No que diz respeito à população vitimada, cerca de 30% pertence ao grupo etário entre 20 a 49 anos. Hoje em dia, devido aos hábitos da população, esses índices estão muito próximos ou talvez ainda maiores. O estudo tem como objetivo discorrer sobre os principais fatores de risco para desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Metodologicamente utilizou-se para coleta de dados revisão bibliográfica de artigos do portal CAPES e resumos de anais de congressos. Pode-se citar como os principais fatores de risco para o favorecimento das doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial, tabagismo, alcoolismo, stress, sedentarismo, sobrepeso, aumento dos triglicerídeos, diminuição do HDL-colesterol e Diabetes Mellitus. Estima-se que esses fatores de risco possam aumentar em até 1,5 vezes a mortalidade geral e 2,5 vezes a cardiovascular, sendo a hipertensão arterial o principal fator de risco, a qual atinge cerca de 15 a 20% da população urbana adulta (com mais de 18 anos), chegando a 65% nos indivíduos mais idosos, e sendo responsável por grande número de mortes devidas a infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença renal crônica. A agregação dos fatores de risco cardiovascular na população adulta é um fato muito comum. No entanto, nos últimos 20 anos, esta mesma associação vem sendo demonstrada na população jovem. Diante disso, vê-se a importância da implantação de políticas públicas que visem educação em saúde, pois sabe-se que o conhecimento de uma patologia, bem como dos fatores associados é de grande importância para a prevenção de uma doença. Disso resultará combate e controle mais aceitáveis, para uma prática de saúde mais justa e eficaz. Unitermos:saúde pública,doenças cardiovasculares,fatores de risco. |