Estudo de caso clínico tendo por cenário maternidade pública de Feira de Santana/Ba. Objetivo geral refletir o processo de enfermagem aplicado à cliente com trabalho de parto prematuro. Sujeito da pesquisa: K.J.M, 33 anos, casada, aproximadamente 32 semanas de idade gestacional. Levantamento de dados: coleta de informações em prontuário e processo de enfermagem segundo HORTA (1979). Resultados encontrados: problemas - ansiedade pela alta, anasarca, edema palpebral, níveis pressóricos aumentados, cuidado ao prematuro, hospitalização prolongada. Diagnóstico de enfermagem CARPENITO 2005: atividades de recreação deficientes, isolamento social prejudicado relacionada a isolamento terapêutico; risco de tensão devida ao papel de cuidador; ansiedade relacionada à mudança de ambiente; volume excessivo de líquidos relacionado a distúrbios hidricos; risco para solidão; hipertensão relacionada a patologia pregressa. Prescrição de enfermagem: envolver a puérpera no cuidado do bebê, estimular atividades recreativas; estimular à integração com outras mulheres internadas; incitar a puérpera a expor seus sentimentos. Investigar nível de ansiedade: leve, moderada, grave ou pânico; proporcionar tranqüilidade e conforto; apoiar os mecanismos de enfrentamento da realidade; promover apoio emocional e psicológico, através do acolhimento; monitorar sinais vitais a cada seis horas; atentar para característica de edema; registrar peso diário, resultados laboratoriais da proteinúria; Plano de alta: manter a puérpera em ambiente arejado, tranqüilo e arejado; orientar quanto à alimentação hipossódica; reforçar o uso de medicamento anti-hipertensivo; orientar quanto as alterações da hipertensão: edema, dispnéia, oligúria, cefaléia, visão turva, náuseas e vômitos, mudança no nível de consciência e dor epigástrica. Concluímos que não basta assistir à cliente em trabalho de parto prematuro, mas traçar o processo de enfermagem à mulher de forma holística e o enfermeiro tem papel fundamental nisso. |