Tem como objetivo descrever os cuidados de enfermagem e as orientações relacionadas ao pé diabético a fim de prevenir o surgimento de lesões e possíveis amputações, além de ressaltar a importância do Ambulatório "Reparo de Feridas" do Hospital Universitário Antônio Pedro em Niterói/RJ no acompanhamento e tratamento diferencial das lesões de pacientes portadores de Diabetes Mellitus com retardo no processo de cicatrização. A incidência do Diabetes de Mellitus, vem aumentando de forma significativa na população brasileira. Entre suas inúmeras complicações crônicas, destacam-se as lesões ulcerativas em membros inferiores, causados por traumas mecânicos associada com as complicações de neuropatia e doença vascular periférica, as quais podem infectar e levar a amputação causando uma queda significativa da qualidade de vida dos pacientes vulneráveis, além de seu elevado custo econômico. Os doentes diabéticos têm um risco 15 vezes maior de serem submetidos a amputações de membros inferiores do que os que não têm a doença. Assim, o acompanhamento direto com o paciente portador de pé diabético é essencial para cura e impedir a retirada de partes ou de todo o membro inferior. Foi realizada uma revisão bibliográfica em livros e periódicos científicos de enfermagem com recorte temporal em banco de dados da BDENF, utilizando como palavras chave: amputação, pé diabético, cuidados de enfermagem, úlcera diabética e Diabetes Mellitus. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes que sofrem amputações são aqueles que não seguem o tratamento de forma correta não controlando os níveis glicêmicos ou desconhecem ser portadores da patologia quando a amputação surge como uma complicação mais tardia e ultima forma de tratamento disponível, e ainda, aqueles que não têm acompanhamento com curativo adequado. Vimos também, que os cuidados e orientações de enfermagem no intuito de ajudar a prevenir estas complicações como cuidados com os pés, dieta, uso corretos de medicamentos, técnica c |