A Inteligência Emocional segundo Goleman (1995) constitui a capacidade de criar motivações para si próprio e de persistir num obstáculo apesar dos percalços; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos; de se manter um bom estado de espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar, de se relacionar bem , ser empático e autoconfiante. Ao realizarmos esse estudo nosso objetivo precípuo consiste em identificar a percepção da equipe de enfermagem sobre fatores representantes da Inteligência Emocional. Metodologicamente, a pesquisa é do tipo exploratório, de caráter descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado nos setores da Pediatria/oncologia infantil e na Unidade de terapia Intensiva-UTI neonatal e pediátrica do Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo no município de Barbalha-CE, no período de abril de 2006 a julho de 2006, com 13 componentes da equipe de enfermagem desses setores. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados uma entrevista semi-estruturada, observação não-participante e questionário. Os dados colhidos em campo foram agrupados de acordo com a técnica de organização de dados proposta por Bardin, denominada análise de conteúdo. Percebeu-se que a maioria das pessoas entrevistadas são Técnicas de enfermagem e que, apesar de terem um conhecimento restrito sobre a Inteligência emocional, apresentam várias características próprias desse tipo de inteligência como a empatia, relacionamento baseado na confiança e no trabalho em equipe, além do compromisso, lealdade e responsabilidade. Dessa forma concluímos que o desenvolvimento da Inteligência emocional é primordial nos profissionais de enfermagem uma vez que são responsáveis pelo cuidar. Unitermos: Inteligência emocional, Enfermagem, cuidado. |