Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título MORTE ENCEFÁLICA: A VISÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA TERAPIA INTENSIVA DO HUAP NO MUNICÍPIO DE NITERÓI
Autores
CAMILE DE SOUZA FORTUNA NOGUEIRA (Relator)
CAROLINE DE SOUZA FORTUNA NOGUEIRA
BRUNA PEREIRA BRAZ
ALICE RABELLO BRANDÃO
MARIA DA GRAÇA FORTUNA NOGUEIRA
Modalidade Poster

Resumo
Fundamentos: O fenômeno da morte é encarado de forma singular nas diversas sociedades de acordo com cultura, princípios religiosos e questões raciais. Um dos conceitos mais aceitáveis é o da morte clínica, mas com o avanço da tecnologia e o advento dos transplantes de órgãos, tornou-se necessária à imposição de novos critérios na determinação da morte, visando manter os órgãos íntegros, hígidos e perfundidos, assim surgiu o conceito de morte encefálica. Objetivos: Identificar o nível de conhecimento dos profissionais de nível superior que trabalham no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Universitário Antônio Pedro, localizado no município de Niterói, acerca do diagnóstico de morte encefálica e verificar se estes conhecem os procedimentos a serem adotados frente a um potencial doador de órgãos. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, quanti-qualitativo, no qual o instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário de perguntas abertas e fechadas. Os sujeitos da pesquisa foram 4 médicos e 3 enfermeiros. As respostas foram comparadas ao referencial bibliográfico levantado. Resultados: Em relação à identificação do paciente em provável morte encefálica, apenas 14,28% não souberam descrever os sinais e sintomas característicos. No que se refere à comprovação da morte encefálica, 28, 57% expressaram a necessidade de 2 exames físicos e 1 exame gráfico, enquanto que 71,43% atribuíram o diagnóstico aos exames complementares e à presença do neurologista. 100% dos participantes souberam citar no mínimo um critério de exclusão para doação e apenas 14,28% desconhecem a obrigatoriedade de notificação de morte encefálica. Conclusão: Apesar da necessidade de se estimular a doação de órgãos e do avanço no que se refere à divulgação do tema, muitos profissionais ainda possuem um déficit de conhecimento, visto que a maioria das respostas foi incompleta. Palavras-chave: morte encefálica, profissionais de saúde, doação de órgãos.