Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título TRATAMENTO DA ESCLERODERMIA ATRAVÉS DE AUTOHEMOTERAPIA: UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO
Autores
TELMAGEOVANINI (Relator)
TELMA GEOVANINI
MANOEL MOZART CORREA NORBERTO
MARILENE PIRES ANTONIO
Modalidade Poster

Resumo
Neste estudo de caso clínico, com abordagem quanti-qualitativa, apresentamos através de registro fotográfico e acompanhamento clínico sistematizado, o caso da cliente ADB, 48 anos, branca, do lar, diagnostico de esclerodermia, portadora de extensas feridas com predominância de tecido necrótico, envolvendo os membros inferiores dos joelhos para baixo. A esclerodermia é uma doença do tecido conjuntivo que afeta a pele, e algumas vezes os órgãos internos. É classificada como doença auto-imune devido ao fato de que o sistema imunológico nestas doenças é ativado para agredir os tecidos do próprio organismo. A paciente em questão apresentava a forma sistêmica (esclerose sistêmica) que afeta os órgãos e sistemas internos do organismo. Na esclerose sistêmica, o sistema imunológico costuma causar dano a duas áreas principais: os vasos sangüíneos de pequeno calibre e as células produtoras de colágeno localizadas na pele e em todo o organismo. É o componente colágeno da doença o responsável pelo espessamento da pele. Até o momento, não há cura para a esclerodermia, apenas tratamento e minimização dos sintomas e complicações decorrentes. Submetida à auto hemoterapia durante 3 meses e limpeza das feridas com solução isotônica de cloreto de magnésio a 10%, a cliente apresentou melhora acentuada do quadro clínico, com granulação de 70% da área afetada, resultados estes comprovados através de registro fotográfico e documentação específica.. A autohemoterapia visa a autoestimulação do sistema imunológico através da retirada de determinado volume de sangue venoso do paciente e aplicação deste mesmo volume por via IM, dividindo-se o volume em 2 ou mais partes, técnica simples que estimula o aumento dos macrófagos pela medula óssea, indicada especialmente em doenças auto imunes. A taxa normal de macrófagos no sangue sobe de 5 para 22%, complementando a ação da antibioticoterapia que paralisa a reprodução de microorganismos, enquanto o sistema imunológico ativado, vence a infecção.