Objetivo: Comparar e analisar as atitudes referentes às medidas de controle de infecção hospitalar utilizadas pela equipe de enfermagem em duas Unidades de Terapia Intensiva - UTI da rede pública de Belém/Pará. Referencial teórico: Segundo o Ministério da Saúde (1998) Infecção Hospitalar - IH é aquela adquirida durante a internação do paciente e manifestada durante este período ou após sua alta, quando associada à internação ou a procedimentos hospitalares de risco. A UTI, segundo dados epidemiológicos, possui maior prevalência de IH que outras unidades de tratamento hospitalar. Nesta unidade, segundo Cavalcante et al. (2000) é encontrada uma associação de fatores propícios ao surgimento de IH, tais como: pacientes graves internados com risco iminente de vida e doenças de bases severas, o que ocasionam medidas de suporte de vida, as quais quebram as barreiras de defesa do organismo como cateteres e sondas. Além disso, há uma taxa imunológica ocasionada por doença, velhice, alimentação e modificações na flora natural do organismo, associados ao tempo de internação, freqüência de infecções e infecção por agentes multirresistentes. Metodologia: estudo exploratório com abordagem quantitativa baseado na Associação Brasileira de Normas Técnicas, realizada por meio de pesquisa de campo. Amostra: 40 profissionais da equipe de enfermagem que atuam em UTI de dois hospitais da cidade de Belém/Pará. Instrumento: formulário baseado na Escala de Likert composto de vinte afirmações relacionadas às medidas básicas de controle de infecções. Análise dos resultados: Os dados foram analisados estatisticamente tendo como embasamento a Escala de Likert ou somatória. Os pesquisados, porém, não apenas responderam se concordaram ou não com as afirmações, mas também, informam qual o grau de concordância ou discordância. As afirmações foram divididas em cinco tópicos: lavagem das mãos, precauções padrões, assistência cirúrgica, conhecimento de infecção hospitalar e procedimentos invasivos. Conclusão: Os resultados demonstram que o hospital B apresentou mais atitudes desfavoráveis em relação ao A correspondendo a 27,5% e 18,3% respectivamente. Confirmando a dificuldade dos profissionais de saúde em aderir às medidas básicas de controle de infecção hospitalar. Unitermos: Infecção Hospitalar, Atitudes, Medidas de Controle. |