A doença de Alzheimer é uma alteração neurológica, degenerativa, de evolução progressiva, crônica, com perda de memória, função cognitiva, distúrbios de comportamento e afeto. As possíveis causas podem estar relacionadas à predisposição genética, vírus, toxinas ambientais e lesão cefálica anterior. Todavia, ela acomete geralmente pessoas idosas devido a perdas neuronais e conseqüente atrofia do córtex cerebral, portanto, o envelhecimento aumenta a incidência da doença. As manifestações clínicas são divididas em três estágios, observando-se, no primeiro, comprometimento da memória recente, distúrbios espacial e temporal; no segundo, acentuam-se os sintomas iniciais, além da ocorrência de afasia, apraxia e agnosia; na fase terminal há o comprometimento da memória antiga, capacidade intelectual, apatia, prostração, convulsões. O tratamento disponível atualmente permite apenas o alívio sintomático, pois não existe qualquer tratamento curativo para a doença de Alzheimer. Por ser uma patologia característica da senilidade, a assistência de enfermagem deve ser intensificada e específica. A pesquisa bibliográfica, realizada de acordo com as normas da ABNT, visa identificar as necessidades do paciente idoso portador de doença de Alzheimer e apontar as intervenções convenientes para atender essas necessidades, promovendo a qualidade de vida desse paciente. As principais intervenções de enfermagem visam melhorar a função cognitiva, preservar a segurança física, reduzir a ansiedade e agitação, estimular a socialização, manter a nutrição adequada, facilitar a comunicação, promover o autocuidado, apoiar os cuidados domiciliar e comunitário. Nessa perspectiva, as intervenções de enfermagem são estratégias necessárias para minimizar os agravos sintomáticos, proporcionando uma melhor adaptação do idoso à sua condição.
Unitermos: Idoso; Alzheimer; Intervenções de Enfermagem. |