Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DE LACTENTES NASCIDOS VERTICALMENTE EXPOSTOS AO HIV.
Autores
JULYANA GOMES FREITAS (Relator)
RAQUEL CAVALCANTE MOTA
ÊNIA COSTA
LÉA MARIA MOURA BARROSO
MARLI TERESINHA GIMENIZ GALVÃO
Modalidade Poster

Resumo
Palavras-chave: Transmissão Vertical; HIV; Alimentação. O Ministério da Saúde preconiza diversas medidas profiláticas para reduzir a transmissão vertical (TV) do HIV. Após o parto, as recomendações são centralizadas na criança, orientando-se a exclusão da amamentação natural, onde o bebê deverá desde o nascimento ser alimentado com a fórmula Láctea infantil, diluída adequadamente. A partir do 2º mês de vida há necessidade da introdução na dieta de suco de frutas e a partir do 4º mês dever ser acrescentado ao cardápio: cereais ou tubérculos, legumes, verduras, carne ou frango. No entanto, para que essa alimentação artificial supra as necessidades nutricionais, ela deverá ser ofertada em quantidade, freqüência e qualidade adequadas à faixa etária em que se encontra a criança. Objetivou-se avaliar a alimentação de crianças nascidas de mães soropositivas ao HIV com até 6 meses de idade. Utilizou-se entrevista semi-estruturada com 18 mães HIV+, de agosto de 2006 a janeiro de 2007. Observou-se que 15 mães diluíam corretamente o leite, enquanto 2 estavam hipoconcentrando-o. Treze informaram a quantidade ofertada corretamente e 3 erroneamente. Uma mãe declarou freqüência incorreta, sendo acima da recomendada. Quanto à introdução de outros alimentos: 10 fizeram-na adequadamente; 8 inadequadamente, sendo 6 em atraso e 2 precocemente. Do observado, conclui-se que vários desses lactentes estavam sendo alimentados deficitariamente em um momento em que a resposta imunológica do organismo é fator importante no desenvolvimento ou não da infecção pelo HIV. Depreendem-se como principais motivos para alimentação inadequada: a falta de informação das mães e as dificuldades econômicas enfrentadas por essa clientela. A enfermagem pode contribuir para mudar essa realidade orientando a gestante e/ou a puérpera com HIV/aids sobre a alimentação artificial de seu filho, para que sejam asseguradas perfeitas condições de crescimento e desenvolvimento.