trabalho discute sobre como a migração torna o indivíduo susceptível ao estresse e a qual o melhor posicionamento da enfermagem no atendimento do migrante. Visto que, todos os anos milhões de pessoas retiram-se de seu local de origem, migram, privando-se de sua terra natal. Como também, dos hábitos e das tradições, do status sociais e, muitas vezes, de amigos e familiares, ou sejam, perdem o seu "habitat natural", ainda ter de enfrentar a rejeição ou a indiferença de outro povo e cultura. O que desencadeia a reação de estresse, seja no aspecto psíquico e fisiológico como também no âmbito social. Esclarecer as sensações vivenciadas pelo indivíduo diante de tal perda e, também, discutir o que pode ser feito para suavizar o trauma é necessário em busca do bem-estar. Semelhante estudo possui relevância em todos os aspectos de atenção à saúde, dado o desequilíbrio desencadeado, assim como, por ressaltar o papel da enfermagem no cuidado de indivíduos de diferentes hábitos e costumes como o migrante. O texto foi desenvolvido com uma abordagem qualitativa, baseada na pesquisa bibliográfica, relacionando a migração, o estresse e atuação da enfermagem, segundo POTTER (1997). De tal pesquisa, obteve-se uma reflexão da necessidade do enfermeiro em destinar uma atenção mais sensibilizada ao migrante, devido ao estado de fragilidade do mesmo. Com isso, conclui-se é fundamental uma visão múltipla do profissional de saúde para a busca do bem-estar, já que o estado de saúde é mantido pelo equilíbrio entre os diferentes aspectos da vida, mas pode ser rompido com distância de um ambiente ou de um ente querido, desenvolvendo o estresse, por inadaptação, e o risco de adoecimento.
Palavras Chaves: Migração. Estresse. Visão de Enfermagem.
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