Estudo realizado com pacientes hipertensos atendidos na Unidade Básica de Saúde Guilherme Macieira, Paço do Lumiar-MA. A pesquisa caracteriza as condições sócio-econômicas e de saúde da clientela assistida pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Os dados foram coletados por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado aplicado após consentimento do entrevistado e avaliação do cartão de acompanhamento mensal do hipertenso, visando à identificação do cliente, características sócio-econômicas, condições de saúde e hábitos de vida. Os resultados apontaram que a maioria dos entrevistados é do sexo feminino (67,5%), na faixa etária a partir dos 66 anos (53,9%), analfabetos (34,1%) e com renda mensal inferior a dois salários mínimos. As condições de saúde revelaram sobrepeso (46,2%), de acordo com o IMC (Índice de Massa Corporal), e nível pressórico normal (30%). Dos 196 entrevistados, 31,6% têm história familiar de hipertensão arterial; e dos sintomas destacaram-se cefaléia e tontura com percentuais de 27,3% e 24%, respectivamente. Em relação aos hábitos de vida, observou-se que 89,7% não ingerem bebida alcoólica. Das atividades lúdicas praticadas a televisão foi referida por 89 pessoas e a leitura por 11. Pode-se afirmar que o PSF assume papel de grande relevância na atuação com indivíduos hipertensos e junto àqueles que apresentam algum fator de risco para desenvolver a hipertensão arterial, uma vez que, conhecendo o perfil socioeconômico e de saúde desses sujeitos, é possível adequar e aplicar uma assistência mais efetiva e direcionada. Portanto, algumas ações são propostas com direcionamento à promoção e manutenção da saúde dessa clientela.
Palavras chave: Hipertensão, Condições Sócioeconômicas.
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