Não há na vida da mulher, fase tão vulnerável, fase esta tão cheia de dúvidas, ansiedades, medos e frustrações como o ciclo gravídico-puerperal, a demonstrar a íntima relação entre os fenômenos psíquicos e os somáticos, onde estes ficam mais intensos com a falta de conhecimento e inadequada assistência durante este processo onde torna-se necessária a introdução da prática educativa nesse período, pois educação em saúde é uma atividade planejada que objetiva criar condições para produzir as mudanças de comportamentos desejadas em relação à saúde. Identificar e avaliar a importância da educação em saúde na evolução do trabalho de parto normal, visando modificar a atitude da mulher grávida que, ao invés de ligar o parto a sentimento de medo e terror, passa a aceitá-lo com compreensão, segurança e tranqüilidade. Foi feita uma revisão bibliográfica em livros, artigos e periódicos tanto nacionais como internacionais. Encontrou-se que os fatores básicos que influenciam um parto satisfatório são: o conhecimento sobre o parto, os temores relacionados à gravidez; o estado de ansiedade; a expectativa de dor; e a confiança na capacidade de dominar a dor. Estudo feito em primíparas mostrou que aquelas que demonstraram maior conhecimento sobre o parto e maior confiança após um curso de preparação para o parto tiveram partos menos dolorosos. Os autores concluem que a informação e o apoio são importantes para uma boa preparação para o parto, pois as evidências científicas mostraram que o determinante de uma boa evolução do parto é o quanto à mulher sentiu-se protagonista do evento, ou seja, qual o nível de controle que ela percebeu exercer sobre o processo, o grau em que sua opinião foi aceita e o nível de informação que lhe foi dada durante a execução dos procedimentos. Observa-se que a mulher tem necessidade de ser o sujeito ativo e participante de todo o processo e não apenas um objeto.
PALAVRAS-CHAVES: Educação em Saúde; Parto; Ciclo Gravídico-Puerperal. |