Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título NIVEL DE CONHECIMENTO DOS USUARIOS DO PROGRAMA PARANÁ EM AÇÃO BEM COMO SEUS CONHECIMENTOS SOBRE DST/HIV/AIDS
Autores
ALEXANDRE CORONADO DO NASCIMENTO (Relator)
EVELINE TREMA JUSTINO
NILSON RIBEIRO DO NASCIMENTO
CLEONICE ADRIANE FRANZ
DENISE FORMIGHIERI
Modalidade Poster

Resumo
INTRODUÇÃO: O contagio e transmissão causado pelo HIV ou pelas DST´S são considerados um importante problema de saúde pública. Atuais estudos epidemiológicos sobre estas infecções denotam preocupações em relação a medidas eficazes de prevenção e controle. Baseado em estudo de campo pode-se levantar fatores que colocam alguns indivíduos a situações de risco em especial a população abordada no programa Paraná em Ação realizado nas cidades de Guairá e Assis Chateaubriand nos meses de abril e maio de 2007. OBJETIVO: Investigar fatores de risco que implicam vulnerabilidade aos usuários do programa Paraná em Ação, ofertando aconselhamento e orientações sobre DST/HIV/AIDS, e coleta de exames laboratoriais para identificação de novo casos. METODOLOGIA: Pesquisa de campo quali-quantitativa, exploratória, com revisão bibliográfica, foi utilizado um instrumento na coleta de dados com questões abertas e fechadas, aplicado a uma amostra de 317 pessoas com idade entre 14 e 82 anos, os sujeitos participantes foram informados da preservação de suas identidades. RESULTADOS: Do total de entrevistados, 67,3% eram do sexo feminino e 32,7% do sexo masculino, sendo a média de idade igual a 33,7 anos. Em relação ao estado civil, 63,6% eram casados. As formas de transmissão do HIV/AIDS, referidas pelo grupo foram: beijo (42,4%), instrumental de manicure (87,9%), compartilhamento de seringas (100%), leite materno (75,8%), picada de inseto (54,5%), aperto de mão (12,1%), transfusão de sangue (84,8%) e transmissão vertical (75,8). Em relação a hepatite B, 84,8% dos indivíduos relataram ter algum conhecimento a respeito, no entanto 60,6% desconhecem suas formas de transmissão. CONCLUSÃO: Estes dados mostram que mesmo com adoção de múltiplas estratégias de divulgação sobre DST/HIV/AIDS, seja na mídia ou campanhas, ainda existe um nível alto de desconhecimento sobre as formas de transmissão, sugere-se maior investimento em programas de educação em saúde voltados para populações especificas.