Introdução: o controle da infecção pelo HIV em pacientes pediátricos tem alcançado um amplo espectro que vai desde a abordagem da família na
adesão ao tratamento anti-retroviral até a análise dos aspectos moleculares da infecção neste grupo, a fim de que ocorra a promoção de uma melhor
qualidade de vida e uma maior sobrevida destes. Objetivo: descrever os aspectos clínico-terapêuticos de pacientes pediátricos infectados pelo HIV e
descrever sua correlação com os aspectos moleculares da infecção, nutricionais e psicológicos; de modo a enfatizar a importância de se avaliar estas
crianças sobre a ótica da qualidade de vida. Métodos: foi realizado um levantamento bibliográfico que teve como base publicações de organismos
nacionais e internacionais (Medline e Lilacs), periódicos científicos e livros técnicos. Resultados: as particularidades no curso da infecção pelo HIV
em pacientes pediátricos vão desde as manifestações clínicas que os diferem dos adultos, a necessidade do apoio familiar na adesão ao tratamento
proposto pelo médico até a superação de possíveis efeitos adversos da terapia anti-retroviral, como a intolerância e a toxicidade. Por outro lado diante
do quadro patológico impõem-se desafios, como amparar estas crianças que podem desenvolver desordens psicológicas, conceder uma dieta que contribua
em uma melhor ação no tratamento, assim como a necessidade de se estudar as possíveis mutações que implicam em resistência viral a fim de
que ocorra o desenvolvimento de novas drogas. Conclusão: o curso clínico-terapêutico deve ser a base no conhecimento dos diversos aspectos da
infecção pelo HIV em pacientes pediátricos concedendo ao profissional de saúde o apoio fundamental na escolha dos meios de fornecer uma melhor
qualidade de vida a estes pacientes e uma maior tranqüilidade durante o acompanhamento clínico a seus responsáveis.
Unitermos: AIDS, família, pediatria.
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