Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE FERIDAS NA CLÍNICA MÉDICA DO HOSPITAL DE REFERÊNCIA DE GURUPI-TO
Autores
MAYZZA CAMPINA RODRIGUES (Relator)
LETICIA MARTINS DA PAIXÃO
NÁDIA CRISTINE COELHO EUGÊNIO
DENISE SOARES DE ALCÂNTERA
Modalidade Poster

Resumo
Introdução: A temática do tratamento de feridas tem sido cada vez mais freqüente na prática diária dos enfermeiros, que possui conhecimento científico para tomar decisões a respeito do cuidar. Este fato despertou-nos o interesse em identificar quais produtos são utilizados no tratamento de feridas do Hospital de Referência de Gurupi-To (HRG). Objetivos: Identificar os produtos utilizados nos diversos tipos de feridas encontradas nos pacientes hospitalizados na Clínica Médica do HRG. Metodologia: Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, cujo público alvo foram pacientes internados no período de janeiro a maio de 2007. A amostra foi selecionada aleatoriamente, onde obteve-se 66 prontuários através do livro de registro de admissão dos pacientes da Clínica Médica considerando o motivo de internação. Os dados coletados abrangeram ambos os sexos, diferentes faixas etárias, tipos de lesões e os produtos utilizados. Resultados: Observou-se nesta pesquisa que dos prontuários analisados 66,6% eram homens e 33,3% eram mulheres, onde 27,27% (18 pacientes) apresentavam algum tipo de lesão cutânea, e a faixa etária variou de 14 a 91 anos. Houve predominância de Erisipela com 33,3%, seguida de Úlcera de Decúbito com 22,2%, Pé Diabético com 16,6%, Síndrome de Fournier com 11,1% e Trauma com escoriações, Tromboflebite e Eritrodermia Esfoliativa com 5,5% cada uma. Entre os produtos houve associações em seu uso, prevalecendo Ácidos Graxos Essenciais (AGE) e Colagenase com 83,3%, seguido por Permanganato de Potássio com 66,6%, Papaína Gel à 2% com 33,3%, Fibrase e Açúcar com 16,6%. Conclusão: Frente aos resultados obtidos o estudo não é conclusivo, pois há um déficit na escolha do tratamento ideal para feridas. Mesmo com o avanço da tecnologia e o surgimento de novos produtos, não há acompanhamento correto pelos enfermeiros e outros profissionais. Com isso sugere-se que a Instituição desenvolva uma Comissão Multidisciplinar de Curativos para averiguar este fato.