Introdução: A terapia intravenosa é uma situação muito comum nas hospitalizações, sendo a ocorrência de complicações locais relacionadas ao dispositivo intravenoso e aos medicamentos infundidos, bastante comuns na prática clínica. Essas complicações muitas vezes causam a perda do acesso vascular, provocando dor e retardo da terapêutica medicamentosa. Objetivo: verificar e enumerar os potenciais de risco para trauma vascular no contexto da punção venosa e administração de medicamentos. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através do LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e sites afins, referentes a fatores de risco para trauma vascular, no período de 1995 à 2005. Referencial teórico: o enfermeiro deve, a partir do seu conhecimento teórico-prático, avaliar diariamente o local de inserção do cateter intravenoso e caso necessário intervir sobre os mesmos. A administração intravenosa de fluídos estabelece uma conexão do meio externo para a circulação do sangue, que ultrapassa o principal mecanismo de defesa corporal, a pele, aumentando significativamente o risco de infecções. O trauma vascular pode ser considerado como uma das seqüelas iatrogênicas da terapia intravenosa e as mais observadas são a flebite e o extravasamento. O enfermeiro, embora não sendo responsável pela prescrição dos medicamentos, deve conhecer todos os aspectos e fases envolvidas no processo, a fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente. Conclusão: a relevância do estudo se encontra na escassez de publicação acerca desta temática, apontando necessidades de novos estudos que forneçam evidências para a prática de enfermagem. E este trará subsídios para melhoria da prática assistencial bem como crescimento e amadurecimento dos profissionais em formação que integram esta pesquisa, permitindo que sejam estes os futuros agentes transformadores da prática.
Unitermos: trauma vascular, complicações, terapia intravenosa |