A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Pode ser causada por diversos processos patogênicos, onde as manifestações clínicas originam-se de alterações morfológicas e em geral refletem a gravidade do dano hepático, em vez da etiologia da doença hepática subjacente. A perda de massa hepatocelular funcional pode levar a icterícia, edema, coagulopatia e uma variedade de anormalidades metabólicas. A fibrose e a distorção da vasculatura acarretam hipertensão porta e suas seqüelas, inclusive varizes gastresofágicas e esplenomegalia. A ascite e a encefalopatia hepática resultam de insuficiência hepatocelular e hipertensão porta. O objetivo do trabalho consiste em aprofundar o estudo acerca da cirrose hepática, fazendo revisão literária atualizada, indicando diagnósticos de enfermagem envolvidos no caso do cliente acometido pela patologia, preconizando cuidados com base nos diagnósticos, listando resultados esperados e realizando uma reflexão do cuidar. Trata-se de estudo de caso descritivo, realizado com um paciente selecionado no Hospital Universitário Antônio Pedro/HUAP, localizado em Niterói-RJ. A coleta de dados ocorreu através de formulário e os dados categorizados e analisados conforme os referenciais teóricos selecionados. Através deste obtivemos melhor compreensão da doença. Foram realizados cuidados de enfermagem referente ao caso juntamente com promoção da educação em saúde priorizando o autocuidado, proporcionando meios para o individuo ser ativo no processo de cura. Assim, destacamos a importância do enfermeiro sobre o processo de trabalho em saúde, onde se implementa o saber adquirido ao longo da formação acadêmica juntamente com inovações existentes na área , além da utilização de um olhar critico sobre o doente com a valorização do individuo. |