Este estudo foi desenvolvido no decorrer do componente curricular de Enfermagem em Saúde Mental do Curso de Graduação em Enfermagem da Unijuí. Tem por objetivo conhecer o que diz a literatura do campo da saúde acerca da depressão pós-parto. Este revisão de literatura se justifica pois no semestre subseqüente cursamos o componente curricular Enfermagem em Saúde da Mulher, momento em que cuidamos de mulheres que experienciam a depressão pós-parto. A depressão pós-parto caracteriza-se como sendo um transtorno de humor que acomete mulheres que vivenciam o puerpério precoce ou tardio. Na gestação, a mulher experimenta sentimentos diversos e expectativas em relação a criança que está por vir. Ela pode reviver conflitos anteriores que podem levá-la a um sofrimento psíquico significativo. Além do mais, na gravidez, os hormônios femininos, estrogênio e progesterona, aumentam, porém caem rapidamente nas primeiras 24 horas após o parto. Considera-se que essa mudança possa ser uma das responsáveis pela desordem emocional da mãe. Outro fator relacionado à gravidez e puerpério, que pode colaborar para o desenvolvimento da depressão pós-parto, diz respeito às alterações em nível somático, psicológico e social experienciadas pela mulher, exigindo dela um esforço adicional para se adaptar a esta vivência. Por isso, a preparação deste momento deve abordar de forma integrada os aspectos biológicos, emocionais e sócio-econômicos da mulher, devendo iniciar no período pré-concepcional, incluindo a família no projeto terapêutico. |