INTRODUÇÃO: Na Grande Vitória 2006 ocorreram 214 mortes por câncer de próstata (SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO, 2006). Falta de divulgação do exame precoce e quebra do preconceito masculino quanto o exame do toque retal contribui para elevada incidência da doença. OBJETIVOS: Identificar o conhecimento acerca do câncer de próstata; Descrever casos de câncer de próstata no contexto de familiares;Verificar o comparecimento dos pacientes para realização dos exames preventivos. METODOLOGIA: Pesquisa exploratória qualitativa, segundo Minayo (2000). Desenvolvida nas ruas do bairro Boa Vista, município de Vila Velha aleatoriamente com homens do bairro. Utilizou-se um roteiro de entrevista com 5 questões abertas sobre o tema. A coleta de dados teve início após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido segundo a Resolução 196/96. RESULTADOS: Dos 10 entrevistados a faixa etária foi de 38 a 56 anos. Em se tratando da questão acerca do conhecimento do cliente sobre o câncer de próstata, todos conheciam sobre o tema. Quanto a ida do paciente ao urologista para realização de consultas, 6 realizaram a consulta e 4 nunca realizaram. Sobre o câncer de próstata na família, 8 não tiveram câncer de próstata na família, mas 2 afirmaram ter. Em relação ao exame preventivo com o toque ou o PSA, 6 realizaram o exame, e 4 nunca foram submetidos. Conclui-se que o conhecimento acerca da doença é um fator para a busca de realização de exames preventivos. Sabe-se do preconceito para realizar o exame de toque ou PSA. Notou-se que 4 nunca compareceram ao urologistas para realizar os exames de prevenção. Apesar do conhecimento dos depoentes sobre o tema faz-se necessário ampliar a educação em saúde com os homens na faixa etária de 50 anos acima, mesmo com historia familiar de pai ou irmão com câncer de próstata.
Unitermos: hiperplasia benigna de próstata, câncer de próstata, educação em saúde.
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