Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título RISCOS E AGRAVOS A SAUDE DE PROFISSIOANIS DOS SEXO QUE VIVENCIARAM SUCESSIVOS EPISÓDIOS DE ABORTAMENTO
Autores
CIBELLE SOARES SATURNINO (Relator)
DENISE BANDEIRA DE MELO BARBOSA PERERIRA
MAGLANE MOREIRA GONÇALVES
JOSÉ EVERALDO BARBOSA CADENA JUNIOR
GIGLIOLA MARCOS BERNARDO PINON
Modalidade Poster

Resumo
O abortamento é um tema bastante polêmico no mundo, e representa um grave problema de saúde pública em países em desenvolvimento, inclusive no Brasil cuja prática sempre esteve presente em todas as épocas da historia, sendo tratado de acordo com a sociedade e seu momento histórico. Assim, este estudo teve por objetivo conhecer os riscos e agravos à saúde física e mental de mulheres profissionais do sexo que vivenciaram sucessivos episódios de abortamento. A pesquisa teve natureza exploratório-descritivo com abordagem quanti-qualitativa, embasada em referencial bibliográfico pertinente à temática, através de um roteiro de entrevista do tipo semi-estruturado, realizado na Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba - APROSPB. A análise dos dados foi realizada a luz do discurso do sujeito coletivo. Ao final do estudo observou-se que não houve uma faixa etária prevalente, possuem como estado civil solteira, a escolaridade de maior percentual foi o 1º grau incompleto. Cerca de 57,1% das entrevistadas relataram ter renda mensal de 1 a 3 salários mínino, 70% não sentem dispareunia, 80% das profissionais procuram por consultas ginecológicas, sendo que 40% já vivenciaram episódios de abortamento, dos quais 80% dos episódios foram induzidos. A maioria 80% nunca realizou curetagem, e 90% relatem saber dos riscos à saúde frente ao abortamento, no total de 60% não tem uma equidade no atendimento à saúde, por fim 40% relataram péssima qualidade na assistência. É necessário efetivar as políticas públicas de saúde preconizadas no Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PAISM) afim de que esta população feminina tenha acesso universal, equitário e integral as ações de saúde como preconiza o Sistema único de Saúde (SUS), sobretudo no que diz respeito a prevenção do câncer de colo uterino e de mama que tanto atinge as mulheres deste pais. Unitermos: profissionais do sexo, riscos, abortamentos.