Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título SÍFILIS CONGÊNITA: UMA ABORDAGEM NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Autores
ANA PAULA SOARES DE BARROS (Relator)
MARIA ELIZABETE DE CASTRO RASSY
LETÍCIA CARVALHO DE OLIVEIRA
ELIOMARA AZEVEDO DO CARMO
NATÁLIA FRANCIS DE OLIVEIRA MARTINS
Modalidade Poster

Resumo
SÍFILIS CONGÊNITA: UMA ABORDAGEM NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL ANA PAULA SOARES DE BARROS¹ ELIOMARA AZEVEDO DO CARMO² LETÍCIA CARVALHO DE OLIVEIRA² NATÁLIA FRANCIS DE OLIVEIRA MARTINS² MARIA ELIZABETE DE CASTRO RASSY³ RESUMO Tem-se definido o pré-natal como um programa de exame, avaliação, observação, tratamento e educação de mulheres grávidas para que a gestação, o parto e o nascimento se transformem em um processo normal e sem perigo para mães e crianças. A assistência pré-natal (APN) reúne ações em saúde com possibilidade de grande impacto sobre a morbi-mortalidade materno-infantil. O rastreamento da sífilis congênita (SC) pode funcionar como indicador de qualidade da assistência, devido à disponibilidade de testes diagnósticos e tratamento, protocolos bem estabelecidos e custo-benefício comprovado. O objetivo do trabalho será de analisar a relação entre a qualidade da assistência e a ocorrência de casos de SC. Basearemos-nos em um estudo realizado em uma maternidade pública do Pará no período de janeiro de 2001 até junho de 2003, com 245 gestantes que apresentaram VDRL positivo. Os seguintes dados foram observados: 68,16% realizaram no Pré-natal, das que tiveram APN 8,16% tratou a sífilis; 32,45% não trataram; 12,25% tiveram tratamento inadequado; 19,18% não realizaram o VDRL no Pré-natal ; 6,12% não houve informação no prontuário e 61,63% dos recém-nascidos foram VDRL positivo. Essas análises revelam a importância da SC como indicador de saúde perinatal, visto ser uma doença totalmente passível de prevenção durante o pré-natal. A elevada prevalência de SC observada permite questionar a qualidade da atenção pré-natal disponível à população estudada. PALAVRAS-CHAVE: Sífilis congênita. Assistência pré-natal. 1-Relatora e Autora: Acadêmica do Curso de graduação em Enfermagem do 2°ano da Universidade do Estado do Pará. End: Cidade Nova IV we 38,481-Coqueiro-Belém/PA E.mail: paulasbarros@oi.com.br 2-Autores: Acadêmicos do Curso de Graduação em Enfermagem do 2°ano da Universidade do Estado do Pará. 3-Orientadora: Enfermeira Epidemiologista, Mestre em Doenças Tropicais e Docente do Curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará.