Anais - 10º CBCENF

Trabalhos

Título TENDÊNCIA DA MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PINHEIROS-ES NO PERIODO DE 1995 A 2005.
Autores
MARIA LUIZA BRITO OLIVEIRA SANTANA (Relator)
SÉRGIO SOUZA SANTANA
MARIA APARECIDA MARTINS CANGUSSU DA SILVA
HÉRICA SANTOS ROSA
Modalidade Poster

Resumo
TENDÊNCIA DA MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PINHEIROS - ES, NO PERÍODO DE 1995 A 2005. A mortalidade infantil representa a quantidade de crianças que morrem antes de completar um ano de vida. É considerado um indicador sensível das condições de vida e saúde de uma população (UNICEF, 1989). O coeficiente de mortalidade infantil além de sintetizar as condições de vida de determinada população, auxilia na análise da situação de saúde e qualidade dos serviços de saúde. Nesta perspectiva, o propósito do presente trabalho é caracterizar a tendência da mortalidade infantil e seus componentes no município de Pinheiros - ES, no período de 1995 a 2005, por causa básica de óbito, conforme a CID 10. Trata-se de estudo ecológico, utilizando-se informações secundárias, provenientes de sistemas de informação do Ministério da Saúde, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), através da base de dados do DataSUS. Para avaliação, segundo causa básica de morte, foi utilizado a Classificação Internacional de Doenças (CID 10). Os resultados apontam para uma redução do coeficiente da mortalidade infantil, passando de 43,3 para 5,02 por mil nascidos vivos, o que representa uma variação percentual de 88,4% no coeficiente de mortalidade infantil em Pinheiros, entre 1995 a 2005. O componente pós neonatal foi o que mais contribuiu para a redução da mortalidade infantil, o que sugere melhoria das condições de vida da população, enquanto os componentes neonatal precoce e tardia apresentaram declínio menos acentuado, indicando problemas decorrentes durante a gravidez, parto e puerpério. A causa básica de óbito de maior prevalência no período estudado, foi em decorrência de afecções perinatais, correspondendo a 47,5% do total de óbitos. Embora o município apresente taxas de mortalidade abaixo da média nacional, percebemos a necessidade de mais investimentos na atenção materno-infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil, atenção materno-infantil, qualidade de vida.