Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2004, 41% dos partos realizados no país foram do tipo cesáreo. Para reverter tal situação, tem-se incentivado a prática do parto normal, visto que este se caracteriza por menor intervenção cirúrgica, menor medicalização e rápida recuperação da mulher. Inserido nesse contexto, o enfermeiro é um profissional apto e competente para a realização do parto normal. De acordo com Goldman e Barros (1998), as intervenções de Enfermagem voltadas para o bem-estar da gestante e seu filho são diretas, baseadas no levantamento clínico de dados e diagnósticos de Enfermagem, possibilitando uma assistência de boa qualidade. O estudo tem como objetivo realizar uma leitura dos trabalhos encontrados, observando qual o principal foco abordado em cada estudo com relação ao parto. Esta pesquisa foi do tipo retrospectivo e reflexivo, cujos dados foram levantados no semestre 2006.2 a partir da busca de artigos disponíveis no site da Scielo. Foram utilizados os descritores: parto, enfermagem e obstétrica, referente ao período de 2000 a 2006. Observou-se que os autores ressaltaram a assistência de Enfermagem no parto como sendo algo imprescindível, que busca constantemente a humanização, apoio à mulher e a implementação de elementos que tornam esse momento vivenciado pela parturiente mais confortável e menos doloroso, pois este profissional presta cuidados de uma maneira diferenciada. Faz-se necessário que mais trabalhos sejam desenvolvidos no sentido de enfatizar a realização do parto normal por enfermeiros e principalmente, quebrar as limitações vivenciadas por esse profissional no serviço de saúde.
Unitermos: assistência, enfermagem obstétrica, parto normal.
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