Em geral, os profissionais de saúde prestam cuidados aos pacientes sem conhecer a história de saúde do indivíduo, principalmente aqueles que trabalham nos setores de urgência e emergência, portanto estes precisam saber como se proteger dos perigos potenciais conhecidos. Assim, o presente estudo objetivou analisar a produção do conhecimento de Enfermagem em saúde do trabalhador no Brasil, no período de 2002 a 2006; identificar quais os riscos que os profissionais de Enfermagem estão sujeitos durante sua prática; e, pesquisar sobre a adesão destes profissionais aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Tratou-se de um estudo do tipo bibliográfico e retrospectivo, que envolveu a leitura de 4 artigos e 4 dissertações, totalizando 8 trabalhos, os dados foram coletados de novembro a dezembro de 2006. Para a busca foram utilizados descritores como: acidentes de trabalho, Enfermagem, riscos ocupacionais, conhecimento, precauções universais, riscos biológicos e saúde do trabalhador. A Universidade de São Paulo foi a que mais apresentou trabalhos, três (37,5%). De todos analisados, seis tratam de profissionais de Enfermagem, e destes, todos referiam-se a acidentes envolvendo-os com materiais pérfuro-cortantes, tendo dois (25%) destes apontado para a categoria auxiliar de Enfermagem como o mais acometido. Percebeu-se a necessidade de investir na área humana, por parte da instituição, no desenvolvimento de competência destes profissionais para a adesão e uso correto dos EPI, por meio de estratégias, destacando-se a educação permanente, bem como revisão dos processos de trabalho a que esses estão expostos, promovendo a prevenção de doenças ocupacionais graves. Unitermos: Prevenção de acidentes, Enfermagem, Risco.
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