ASSISTÊNCIA HUMANIZADA NO PARTO: VIVÊNCIA DE UM GRUPO DE ENFERMEIROS
A incorporação crescente de enfermeiros dentro das instituições constitui uma estratégia para melhorar a assistência obstétrica, preocupados com tal situação surgiu à idéia de mudança, reduzindo a prática do processo intervencionista, e assim, a diminuição da morbimortalidade materna e perinatal, incluindo o Enfermeiro numa assistência integral durante a gestação e parto, já que o mesmo atua dentro de uma visão mais humanizada, portanto, humanizar o parto significa direcionar todas as atenções às necessidades da mulher, dando-lhe oportunidade do direito de escolha. Tendo como objetivo compreender a percepção e o conhecimento dos enfermeiros acerca da Assistência Humanizada no Parto e do seu Programa. Trata de um estudo do tipo exploratório e descritivo, teve como instrumento um questionário e os dados foram analisados através de uma abordagem quanti-qualitativa apresentado em forma de gráficos e a descritiva, articulados na análise e discussão. Foi desenvolvido numa Instituição Pública de Saúde na cidade de Patos-PB. O universo foi constituído por 12 enfermeiros, e a amostra por 10 profissionais que aceitaram participar da pesquisa, estando à maioria destes, na faixa etária entre 21 e 30 anos e com o curso de especialização. Os resultados demonstraram que as enfermeiras têm conhecimento sobre a Humanização e o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, mas encontraram dificuldades para operacionalizar suas propostas e assim, prestar uma assistência de qualidade, já que o processo de Humanização se deu como estratégia do resgate do parto normal e da diminuição de intervenções. A viabilidade do estudo está na contribuição para a prática da Enfermagem Obstétrica, pois trabalhar com humanização requer amor e desenvolvimento de novas práticas e compromisso em incorporar o que o Programa do Ministério da Saúde condiz.
Palavras-chave: Humanização. Parto. Enfermagem |